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Dólar corrige parte da baixa recente, com investidor atento à China e arcabouço

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O dólar avançou ante o real nesta terça-feira, um dia após a moeda americana fechar no menor valor em mais de um ano no Brasil.

O dólar à vista (FX:USDBRL) avançou 0,42%, cotado a R$4,795, refletindo o cenário menos favorável para moedas de países produtores de commodities e a cautela dos investidores com o ambiente político doméstico. A moeda oscilou entre R$ 4,7750 e R$ 4,8087.

A taxa de câmbio oscilou perto da estabilidade ao longo da sessão, chegando a estender a queda de ontem na abertura e ser negociada a R$4,77. No entanto, o real perdeu fôlego, principalmente com as discussões sobre o arcabouço fiscal no Senado, cujo debate acerca do texto foi encerrado e deve voltar à pauta amanhã.

Lá fora, o destaque do dia foi a decisão de política monetária da China, com corte de juros considerado modesto e ausência de anúncio de outros estímulos para acelerar a recuperação da segunda maior economia do mundo no pós-pandemia.

As commodities reagiram em baixa à decisão, pressionando as moedas como o real. Aqui, o foco esteve na tramitação do arcabouço fiscal no Congresso. A oposição pediu vista do texto na CAE, atrasando a discussão do texto em pelo menos um dia. Se tudo correr bem, a nova regra passará amanhã pela comissão e pelo plenário e deverá retornar à Câmara no começo de julho devido às mudanças no texto feitas pelo Senado.

Porém, o senador Carlos Portinho já sinalizou que pedirá para o texto passar também pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o que pode afetar o cronograma do governo.

BC fará amanhã, das 11h30 às 11h40, leilão de swap com oferta de até 16 mil contratos (US$ 800 milhões) em rolagem

Perto das 17h45, o dólar futuro para julho (BMF:DOLN23) avançava 0,2%, a R$ 4,79.


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Moedas Globais

O dólar se fortaleceu ante boa parte dos pares globais nesta terça-feira, após a decepção com a magnitude do corte de juros na China imprimir cautela nos mercados, o que reforçou a demanda pela segurança da moeda americana e também do iene. Sinais de resiliência da economia dos EUA ajudaram a amplificar o movimento.

A decisão do Banco do Povo da China (PBoC) de reduzir as principais taxas de referências de empréstimos (LPR) em 10 pontos-base veio em linha com o consenso de analistas, mas economistas vinham especulando sobre a necessidade de um relaxamento mais agressivo. A avaliação é de que a desaceleração da atividade justifica medidas de estímulos contundentes, particularmente no setor imobiliário.

A repercussão ao anúncio se traduziu em fuga de ativos de risco, em benefício do dólar. O índice DXY, que mede a divisa dos EUA ante seis rivais fortes, fechou em alta de 0,02%, a 102,540 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar cedia a 141,44 ienes.

A BBH enxerga fatores positivos às perspectivas da moeda norte-americano, à medida que dirigentes do Federal Reserve (Fed) devem reforçar a sinalização de retomada do aperto monetário em julho, após a pausa na semana passada. “No entanto, uma recuperação maior do dólar pode ter que esperar até a próxima semana, quando os principais dados dos EUA devem mostrar força contínua em junho”, destaca.

Os ganhos do dólar foram potencializados pela informação de que as construções de moradias iniciadas dos EUA registraram inesperado salto de 21,7% em maio ante abril. Amanhã, o presidente do Fed, Jerome Powell, participará de audiência no Congresso e deve abordar a situação da economia americana.

Do outro lado do Atlântico, o euro recuava a US$ 1,0919 e a libra cedia a US$ 1,2765 euros. Nos últimos dias, dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) indicaram expectativa por mais aumento de juros adiante. Hoje, Gediminas Simkus comentou, inclusive, que não descarta uma elevação em setembro, a depender da evolução da inflação.

No Reino Unido, o foco se voltará para a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) amanhã, que ajudará a balizar as apostas para a decisão do Banco da Inglaterra (BoE) na quinta-feira. O Lombard Odier projeta que a taxa básica britânica subirá de 4,5% atualmente até o pico de 5,5% em algum momento nos próximos meses.

Entre emergentes, o dólar avançava a cerca de 803,80 pesos chilenos, no dia seguinte à decisão do Banco Central do Chile de manter a taxa de juros em 11,25% e sinalizar mais cortes à frente.

O índice DXY (CCOM:DXY), que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, operava de lado (+0,04%), aos 102,562 pontos.


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Swap Cambial Hoje

O Banco Central (BC) rolou 16 mil contratos de swap cambial tradicional – equivalente à venda de dólar no mercado futuro ofertados em operação realizada nesta manhã. Ao todo, o leilão teve giro financeiro de USS 800,0 milhões.

Foram negociados 7,5 mil contratos negociados para vencimento em 1 de novembro de 2023 deste ano. A taxa nominal foi de 6,793% e a linear de 6,590%, com percentual de corte de 38,75% nas propostas apresentadas. A operação movimentou USS 377,0 milhões.

Os demais 8.450 contratos, com vencimento em 1 de abril de 2024, tiveram taxa nominal de 6,683% e linear de 6,610%, com percentual de corte de 33,33% nas propostas apresentadas. O total movimentado foi de US$ 422,5 milhões.

PTax

A PTax, média das cotações do dólar apuradas pelo Banco Central (BC), subiu 0,3%, a R$ 4,7924 para compra e R$ 4,7930 para a venda.

A Ptax é utilizada em diversos produtos do mercado de câmbio, desde os contratos futuros e de opções de câmbio listados na B3 até os contratos derivativos de balcão negociados no mercado local e no exterior, além de operações financeiras de empresas no segmento de câmbio com entrega física.

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Histórico do Dólar 

Hoje, o dólar ( USDBRL) avançou 0,04% ante o real, com a moeda sendo negociada a R$ 4,79. No último pregão de maio, o dólar fechou cotado a R$ 5,05. Em 2022, a divisa dos Estados Unidos fechou cotada a R$ 5,28.

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*Com informações da Dow Jones Newswires, TC e CMA

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