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DIs futuros caem nesta sexta-feira acompanhando pessimismo exterior

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As taxas dos contratos de juros futuros operavam em queda ao longo de toda a curva. O impacto inicial do comunicado do Copo na última quarta-feira, considerado mais duro em um primeiro momento, já foi assimilado mais ponderadamente. Alguns investidores, inclusive, acreditam que o BC deixou aberta a porta para um início de cortes da Selic ainda em agosto.

Conforme explicitado publicamente em diversas ocasiões, membros do governo não gostaram muito do tom do BC no comunicado do Copo de quarta-feira, quando a autarquia anunciou a 7ª manutenção consecutiva da Selic em 13,75% ao ano. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inclusive, disse que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, “joga contra a economia do país”.

Ainda assim, o tom considerado “hawkish” pelo mercado em um primeiro momento foi perdendo força, e investidores passaram a reiterar as expectativas de que um eventual corte da Selic possa ocorrer ainda em agosto. Isso ajudou a acelerar o movimento de queda dos DIs, renovando as mínimas intradiárias por volta das 12h30 Nesta sexta-feira, também foram divulgados novos dados que refletem o alívio sobre os preços no Brasil – o que corrobora com a tese de corte de juros em um horizonte próximo.

O índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPCS), da Fundação Getulio Vargas, apontou deflação de 0,24% na terceira quadrissemana de junho, após queda de 0,17% na leitura anterior.

A curva do DI

DI BPS TAXA
Janeiro de 2024  -7  13,015
Janeiro de 2025  -6 10,995
Janeiro de 2027  -15,5 10,36
Janeiro de 2031 -11 10,89

 

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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta sexta-feira que o governo federal irá anunciar novas medidas para a recuperação da base fiscal que irão gerar R$100 bilhões de receita adicional para o ano que vem.

Em uma live promovida pela Revista Exame, Ceron disse que todos os benefícios tributários concedidos pelo governo – com custo de R$600 bilhões anuais aos cofres públicos – estão sendo revistos.

O chefe do Tesouro defendeu o combate à triangulação de paraísos fiscais, e ressaltou que tanto grandes grupos econômicos quanto pessoas físicas de altíssima renda estarão incluídas na exposição de incentivos concedidos pelo governo.

“Entendemos que é muito saudável para a sociedade entender quais são esses benefícios”, disse. “Grandes grupos econômicos e pessoas de altíssima renda podem contribuir”.

TAXA SELIC

Embora tenha dito que não se sentia no direito de comentar a política monetária, por ser ele o responsável pela política fiscal, Ceron falou sobre o alto custo da manutenção da taxa básica de juros a 13,75%. “Cada ponto percentual da Selic (FX:BRASELIC) custa dezenas de bilhões de reais para a dívida pública”.

Comunicado do Copom não é incompatível com corte de juro em agosto, dizem ex-diretores do BC

O comunicado do Copom deixa espaço para uma redução na Selic, embora não seja possível determinar quando. O texto não elimina a possibilidade de um início do ciclo de cortes, que pode ocorrer “quer seja em agosto, quer seja em setembro”, avaliou Eduardo Loyo, sócio do BTG Pactual e ex-diretor do BC.

“Não acho que o BC está impondo condições para iniciar um ciclo de afrouxamento”, opinou Loyo, durante o IX Seminário Anual de Política Monetária, do Ibre/FGV. “Não é normal que a gente saiba exatamente sempre o que vai acontecer, e não é normal que BC esteja sempre decidindo de véspera.” Segundo ele, a reação ao comunicado do Copom “foi exagerada”, uma vez que o texto libera a autoridade monetária para tomar a decisão que considerar mais adequada.

O também ex-diretor do BC José Júlio Senna, atual chefe do Centro de Estudos Monetários do Ibre/FGV, corroborou que o Copom colocou em seu último comunicado o que já estava em textos anteriores, “nada entrou pela janela”. Segundo ele, bancos centrais “não fazem apostas”, tomam decisões seguras, com base em dados reais. “O BC tem que ser muito cauteloso, de não jogar o juro para baixo, e lá adiante isso não se sustentar”, apontou. Embora Senna critique o cenário de incertezas e o modelo do novo arcabouço fiscal em tramitação no Congresso, ele crê que o BC possa iniciar o corte de juros a partir da definição sobre a meta de inflação pelo CMN.

Treasuries

 

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