Dasa: para Goldman Sachs, companhia se tornou mais focada em eficiência e rentabilidade

O Goldman Sachs aumentou sua recomendação para as ações da Dasa de neutro para compra, com um novo preço-alvo de R$ 15, representando um potencial de valorização de 42,7% em relação ao fechamento de R$ 10,51 na última segunda-feira (5).

A equipe de pesquisa do banco acredita que a estratégia vencedora da Dasa (BOV:DASA3), que envolve cuidados coordenados e uma presença nacional com centros de serviços ao paciente (PSC) e hospitais, a torna uma forte competidora no setor de serviços de saúde.

Além disso, os analistas do Goldman Sachs identificaram alguns catalisadores de curto a médio prazo que tornam a história da empresa ainda mais atraente.

Eles destacam: a possibilidade de a empresa se beneficiar de futuros cortes nas taxas de juros, devido à sua alta alavancagem, o que aumentaria significativamente a geração de fluxo de caixa em comparação com os níveis atuais; o recente foco da empresa em melhorar a eficiência e aumentar a rentabilidade, o que deve impulsionar a expansão da margem no futuro; uma provável otimização na alocação de capital, com maior priorização no curto prazo em relação aos investimentos em tecnologia, que representaram de 30% a 40% do capex total; iniciativas para aprimorar ainda mais a estrutura de capital após a recente oferta primária e a gestão de passivos”.

Em termos de avaliação, as ações da empresa estão sendo negociadas a um múltiplo de 7,5 vezes/6,5 vezes EV/Ebitda (valor da firma sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) para 2023 e 2024, o que representa um desconto de 24%/20% em relação ao Mater Dei (MATD3). Essa avaliação é atraente, considerando as perspectivas promissoras de curto prazo projetadas pelo banco e os sólidos fundamentos de longo prazo.