A DocuSign (NASDAQ:DOCU), provedora de assinaturas eletrônicas, relatou ganhos e receita para o trimestre fiscal encerrado em 30 de abril, além de anunciar algumas contratações de C-suite e novas ofertas de serviços. As ações da empresa dispararam até 12% nas negociações estendidas de quinta-feira, mas reverteram em queda de 2,2% na tarde de sexta-feira (9).

A DocuSign também é negociada na B3 através do ticker (BOV:D1OC34).

No momento da publicação (12h06, horário de Brasília), as ações D1OC34 estavam em alta de 1,9%, a um último preço de R$ 14,32 reais. O mínimo de 52 semanas é de R$ 10,00 reais. O máximo de 52 semanas é de R$ 21,72 reais.

Resultados:

• LPA: 72 centavos por ação, ajustado, contra 56 centavos por ação esperados pelos analistas, de acordo com a Refinitiv.
• Receita: US$ 661 milhões contra US$ 642 milhões esperados pelos analistas, de acordo com a Refinitiv.

No primeiro trimestre do ano fiscal de 2024 da Docusign, a receita saltou 12% ano a ano, para US$ 661 milhões, e a receita de assinatura aumentou na mesma porcentagem, para US$ 639 milhões. Na categoria “serviços profissionais e outros”, a receita aumentou 14%, para US$ 22 milhões, em relação ao período do ano anterior.

A DocuSign reportou um lucro líquido de US$ 539.000, ou zero centavos por ação, em comparação com um prejuízo líquido de US$ 27,4 milhões, ou 14 centavos por ação, um ano antes.

A empresa anunciou alguns novos produtos e serviços, entre eles o Webforms, uma forma de as organizações criarem, customizarem e gerenciarem seus próprios formulários, inclusive exportando e analisando os dados coletados.

A DocuSign relatou 1,4 milhão de usuários pagantes e mais de 1 bilhão de usuários em 30 de abril e enfatizou seu foco internacional para investidores, com serviços em mais de 180 países e crescimento de receita internacional de 17% ano a ano.

Para o segundo trimestre fiscal, a DocuSign espera receita de US$ 675 milhões a US$ 679 milhões, em comparação com estimativas de analistas de US$ 667 milhões, de acordo com a Refinitiv. Para o ano fiscal completo, a empresa prevê uma receita de US$ 2,71 bilhões a US$ 2,73 bilhões, ante estimativa de analistas de US$ 2,7 bilhões.

A empresa também escolheu um novo diretor de produtos em Dmitri Krakovsky – anteriormente da CP4, Google, SAP e Yahoo – e um novo diretor de segurança da informação em Kurt Sauer, que anteriormente ocupou o mesmo cargo na Workday.

Por Hayden Field/CNBC