Meio-Dia Mercado: Ibovespa supera 114 mil pontos após deflação doeu IGP-DI e de olho na reforma tributária

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O Ibovespa iniciou o dia com hesitação devido ao cenário externo, mas conseguiu superar essas incertezas e atingiu o seu ponto máximo de 114.035,98 pontos. Esse desempenho positivo foi impulsionado pelas ações relacionadas ao setor de mineração, que se valorizaram na China, e pelas perspectivas de um possível corte de juros no Brasil, após a divulgação de uma deflação melhor do que o esperado no índice IGP-DI, às vésperas do IPCA.

Além disso, a apresentação do relatório da reforma tributária durante a tarde contribuiu para o cenário favorável, com o índice paulista registrando um aumento de 1,2%, alcançando os 114.050,24 pontos.

Em Nova York, os índices também apresentaram ganhos antes do meio-dia, com o Dow Jones subindo 0,15%, o S&P 500 avançando 0,24% e o Nasdaq ganhando 0,27%. No entanto, apesar desses resultados positivos, a cautela ainda prevalece devido às chances majoritárias (77% no CME) de uma pausa nos aumentos de juros em junho, indicando que os investidores estão aguardando decisões do Federal Reserve (Fed) e acompanharão de perto os dados de inflação que serão divulgados em breve.

No mercado cambial, o dólar voltou a cair em relação ao real, atingindo o valor de R$ 4,9181 (-0,25%), depois de ter subido anteriormente devido ao desempenho da moeda em relação a outras moedas (índice DXY subindo 0,30% para 104,319).

Contrariando a tendência do mercado externo, as taxas de juros caíram em toda a curva no Brasil. Esses movimentos refletem uma economia em desaceleração, juntamente com um mercado de trabalho apertado, o que gera incertezas. O Fed se reunirá na próxima semana para decidir sobre os próximos passos, mas antes disso, haverá uma importante divulgação de dados de inflação.

Termômetro B3

Top 3 de alta:  AZUL3 +9%, LWSA3 +7,5%%, GOLL4 +7%

Top 3 de baixa:  CIEL3 -5,3%, SMTO3 -2,2%, PRIO3 -1,8%

Ranking da Bovespa: Confira o Ranking completa das ações negociadas na B3

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O minério de ferro fechou em alta nos principais mercados chineses. Em Dalian, o contrato para setembro avançou 1,23% (US$ 107,67 a tonelada) e, no mercado à vista de Qingdao, a valorização foi de 0,77% (US$ 109,04 a tonelada). Há pouco, em Cingapura, a commodity recuava 0,42% (US$ 106,10).

Na bolsa, os papéis do setor operam majoritariamente em alta. Vale (VALE3) sobe 1,32% (R$ 68,27) e CSN Mineração (CMIN3) tem alta de 0,85% (R$ 4,77). Usiminas (USIM5) registra ganho de 0,54% (R$ 7,45); CSN (CSNA3) +0,77% (R$ 13,04); Gerdau (GGBR4) tem alta de 0,28% (R$ 25,13) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) perde 0,09% (R$ 11,66).

As ações do setor petroleiro acompanham a baixa do petróleo, que cai mais de 2%, abaixo dos US$ 72 o barril. Petrobras ON (PETR3) recua 0,26% (R$ 30,53); Petrobras PN (PETR4) -0,44% (R$ 27,35); Prio (PRIO3) tem desvalorização de 2,29% (R$ 34,54) e 3R Petroleum (RRRP3) -0,93% (R$ 31,95).

Os bancos mantêm a tendência positiva da véspera e sobem em bloco. Bradesco ON (BBDC3) tem ganho de 0,79% (R$ 14); Bradesco PN (BBDC4) +0,86% (R$ 16,47); Banco do Brasil (BBAS3) avança 0,02% (R$ 45,03); Itaú (#ITUB4) +0,18% (R$ 27,20) e Santander (#SANB11) registra valorização de 0,20% (R$ 29,91).

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 Rali do Ibovespa tem espaço para continuar, afirma BofA

A narrativa de juros mais baixos já é consenso, mas a bolsa brasileira ainda tem espaço para avançar, apontam analistas do Bank of America (BofA) em relatório enviado a clientes. David Beker e equipe notam que a queda dos juros impulsionou ações sensíveis às taxas e que o movimento deve continuar à frente, colocando o mercado local em posição superior à dos pares de América Latina.

“O Brasil continua negociando com ‘valuations’ atraentes (Ibov ex-commodities negociando cerca de 10% de desconto em relação ao patamar histórico), o que nos faz ficar mais construtivos do que com o México neste momento. Continuamos ‘overweight’ [acima do consenso] no Brasil, ‘underweight’ [abaixo do consenso] no México e não temos exposição aos Andes”, escreveram.

Em relação ao portfólio do índice MSCI LatAm, a exposição da casa ao mercado brasileiro é 10,2 pontos percentuais maior: 69% contra 58,8%. Já os ativos mexicanos correspondem a 27,5% da carteira latino-americana do BofA, contra 31,2% do MSCI. O banco americano tem ainda 3,5% de exposição ao mercado panamenho.

Os executivos adicionaram Hapvida à carteira, pois esperam que as margens da empresa de saúde melhorem no segundo semestre e acreditam que as estimativas de consenso devem estar nas mínimas. E retiraram BB Seguridade, Localiza e Fleury. No México, a casa gosta de bancos e consumo.

Com informações do BDM e TC

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