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A fabricante de chips de memória norte-americana Micron (NASDAQ:MU) disse nesta sexta-feira (16) que está comprometida com a China e investirá 4,3 bilhões de yuans (US$ 603 milhões) nos próximos anos em sua instalação de empacotamento de chips na cidade chinesa de Xian.
A Micron também é negociada na B3 através do ticker (BOV:MUTC34).
A empresa foi alvo do regulador do ciberespaço da China, que no mês passado disse que a empresa, a maior fabricante de chips de memória dos Estados Unidos, havia falhado em uma revisão de segurança de rede e que o regulador impediria que operadores de infraestrutura chave comprassem da empresa.
A Micron não mencionou a decisão da revisão em seu comunicado de sexta-feira, publicado no WeChat.
“Este projeto de investimento demonstra o compromisso inabalável da Micron com seus negócios e equipe na China”, disse o CEO Sanjay Mehrotra.
O investimento incluirá a compra de equipamentos de embalagem de uma subsidiária da Powertech Technology Inc de Taiwan , com sede em Xian, que a Micron usa na fábrica desde 2016, disse a empresa.
A Micron também abrirá uma nova linha de produção no local para fabricar produtos móveis DRAM, NAND e SSD para fortalecer as capacidades de embalagem e teste da fábrica.
A Powertech disse em um comunicado separado que o plano para a Micron comprar o equipamento fazia parte do acordo de 2016 entre as empresas, então o impacto financeiro na Powertech seria limitado.
A Micron não revelou o valor do negócio, mas disse que ofereceria contratos a 1.200 funcionários da subsidiária da Powertech em Xian e que o investimento criaria 500 empregos adicionais.
Isso traria a força de trabalho da Micron na China para mais de 4.500 pessoas, acrescentou a empresa.
Em maio, a Micron previu um impacto na receita nas porcentagens de um dígito baixo a um dígito alto após a proibição da China. Uma análise da Reuters de mais de 100 licitações públicas do governo descobriu que as autoridades chinesas estavam reduzindo as compras de chips da Micron antes da proibição.
(US$ 1 = 7,1337 yuans)
Por Reuters
