BlackRock planeja lançar ETF de Bitcoin em meio a investigações regulatórias

A BlackRock (BOV:BLAK34) está próxima de solicitar um ETF de bitcoin, utilizando a solução de armazenamento off-line Coinbase Custody e dados de mercado da exchange de criptomoedas, segundo a CoinDesk. Essa decisão ocorre em meio às investigações regulatórias sobre o setor de criptomoedas nos EUA.

CoinEx proibida de operar em Nova York e tem fundos apreendidos

A CoinEx, uma exchange de criptomoedas sediada em Hong Kong, foi proibida de operar em Nova York e teve mais de $ 1,7 milhão em fundos apreendidos por supostamente não se registrar como uma corretora de valores mobiliários e commodities. A empresa concordou em devolver mais de US$ 1,1 milhão a investidores de Nova York e pagar multas de mais de US$ 600.000 ao estado. Além disso, a CoinEx deve implementar medidas para bloquear o acesso de usuários de Nova York e está proibida de criar novas contas para clientes dos EUA. “O acordo de hoje deve servir como um aviso para as empresas de criptomoedas de que há consequências pesadas por ignorar as leis de Nova York. Meu escritório continuará a reprimir as empresas de criptomoedas que desrespeitam a lei descaradamente, enganam os investidores e colocam os nova-iorquinos em risco”, observou a procuradora-geral Letitia James.

Coinbase fortalece sua posição com recompra de notas e parceria de autocustódia em expansão

A Coinbase (BOV:C2OI34) resgatará US$ 64,5 milhões em notas seniores conversíveis de 0,50% com desconto de 29%. A transação, liderada pela diretora financeira Alesia Haas, é vista como oportunista. Investidores têm preocupações após acusações da SEC por operar uma bolsa não registrada e venda de títulos não registrados. “Espera-se que as recompras sejam concluídas em ou por volta de 20 de junho de 2023, sujeitas à satisfação das condições habituais de fechamento. Após esses fechamentos, o valor principal de aproximadamente US$ 1,373 bilhão das Notas permanecerá pendente.”, escreveu a exchange. Em outras notícias, a Coinbase anunciou uma parceria com o aplicativo de carteira de bitcoin autocustódia Bitkey, permitindo aos clientes comprar bitcoin facilmente e manter o controle de suas chaves privadas. O recurso estará disponível para usuários nos EUA, Canadá, Reino Unido, Brasil e Austrália, com um lançamento público previsto para este ano. “Os parceiros desempenham um papel fundamental em levar a autocustódia a um grupo mais amplo de pessoas em todo o mundo, e estamos incrivelmente orgulhosos de ter feito parceria com empresas líderes como a Coinbase para tornar a autocustódia segura e fácil de usar“, disse o líder de negócios da Bitkey, Lindsey Grossman, no comunicado.

Startup ResearchHub arrecada US$ 5 milhões para recompensar conhecimentos científicos

A startup ResearchHub, liderada pelo CEO da Coinbase, Brian Armstrong, arrecadou US$ 5 milhões em financiamento da Série A. A plataforma permite que os usuários sejam recompensados com criptomoedas por contribuírem com conhecimentos científicos. Eles buscam criar um sistema de recompensas confiável e baseado em evidências para impulsionar a pesquisa científica. “Com o tempo, esperamos iterar em direção a uma estrutura de recompensa ResearchCoin que canalize recursos para as melhores e mais brilhantes mentes no ResearchHub de maneira confiável e baseada em evidências”, disse uma postagem no blog do ResearchHub.

Desafios da tecnologia blockchain para aplicativos de alto armazenamento

A tecnologia blockchain está pronta para aplicativos de alto armazenamento? A Web3, a terceira geração da internet, é uma versão descentralizada e distribuída que usa blockchain e outras tecnologias descentralizadas para oferecer maior controle do usuário, privacidade e propriedade de dados. Ela redefine a forma como interagimos com serviços digitais, passando de modelos centralizados para redes descentralizadas ponto a ponto. A Web3 traz recursos como interoperabilidade, sistemas de arquivos distribuídos, contratos inteligentes e tokenização, possibilitando aplicativos de alto armazenamento. No entanto, a tecnologia blockchain precisa enfrentar desafios de escalabilidade, eficiência de armazenamento, disponibilidade de dados, privacidade e segurança para estar pronta para esses aplicativos. A adoção de soluções como sharding, protocolos de camada 2, sistemas de arquivos distribuídos e técnicas de criptografia robusta é essencial para o sucesso do Web3 em aplicativos de alto armazenamento.

ESMA consultará sobre novas regras para empresas cripto

A agência de valores mobiliários da UE, ESMA, consultará em julho sobre novas regras para empresas cripto. A Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados apresentará propostas no próximo mês sobre as regras do MiCA. Consultas futuras abordarão divulgações ambientais, transparência e abuso de mercado. O MiCA permitirá que as exchanges de criptomoedas operem em toda a UE com uma única licença a partir de 2024. Outras regras serão estabelecidas pela Autoridade Bancária Europeia.

Ripple firma parceria com Banco Central da Colômbia para iniciativas em blockchain

A Ripple confirmou parceria com o Banco Central da Colômbia para iniciativas pioneiras em blockchain. Um programa piloto até o final de 2023 será realizado para avaliar pagamentos de alto valor usando a plataforma CBDC da Ripple. A parceria visa melhorar sistemas de pagamento e gestão de dados, impulsionando transações seguras e transparentes. A plataforma CBDC da Ripple é uma solução de ponta a ponta baseada no XRPL, permitindo que bancos centrais emitam suas próprias moedas digitais do banco central. O uso do token XRP (COIN:XRPUSD) como moeda ponte é opcional, dando flexibilidade aos clientes. “Esta parceria mostra nosso compromisso em impulsionar a inovação e a eficiência, capacitando as entidades públicas a liberar todo o potencial de transações seguras e transparentes.”, disse vice-presidente de envolvimentos do banco central e CBDCs da Ripple , James Wallis.

Jack Dorsey investirá US$ 5 milhões na organização sem fins lucrativos Brink

O fundador do Twitter, Jack Dorsey, comprometeu-se a investir cerca de US$ 5 milhões na organização sem fins lucrativos Brink, que apoia desenvolvedores independentes de Bitcoin (COIN:BTCUSD). Os recursos serão doados em cinco parcelas de US$ 1 milhão, provenientes da iniciativa de financiamento Start Small de Dorsey. A Brink fortalece a rede Bitcoin por meio de pesquisa e desenvolvimento, oferecendo bolsas e orientação para os desenvolvedores. A organização é financiada exclusivamente por doações individuais e corporativas. “Como bolsista da Brink, você passará um ano trabalhando ao lado de nossa equipe de engenharia e dos outros bolsistas da Brink. Você aprenderá sobre todos os aspectos do sistema Bitcoin Core, incluindo consenso, rede ponto a ponto, carteiras e criptografia. Você se tornará um contribuidor de código aberto eficaz e começará a fazer contribuições para o projeto desde o primeiro dia”, diz a organização sem fins lucrativos em seu site.

Celsius Network permite troca de altcoins por Bitcoin e Ether

A Celsius Network está permitindo a troca de altcoins por bitcoin e ether. Os devedores buscam aprovação para converter todas as moedas, exceto bitcoin e ether (COIN:ETHUSD), a partir de 1º de julho. A conversão não afetará as reivindicações dos credores, e os pagamentos serão feitos principalmente em bitcoin e ether, com exceções limitadas. As conversões serão informadas nos relatórios mensais.

Criminosos de ransomware utilizam pools de mineração para lavar dinheiro ilícito

De acordo com a Chainalysis, criminosos de ransomware estão cada vez mais usando pools de mineração para lavar dinheiro ilícito. Essa tática sofisticada permite canalizar fundos e evitar alarmes de conformidade em exchanges. Embora o uso de pools de mineração para lavagem de dinheiro tenha superado as trocas ponto a ponto, a receita gerada por ataques de ransomware diminuiu devido à recusa crescente das vítimas em pagar resgates. A Chainalysis sugere medidas mais rigorosas de triagem de carteiras por parte das pools de mineração e serviços de hash, além do KYC, para combater o uso de criptomoedas provenientes de fontes ilícitas. “ A primeira e mais importante correção seria que pools de mineração e serviços de hash adotassem medidas de triagem de carteira mais extenuantes, além do KYC, usando análise de blockchain para verificar as origens dos fundos dos usuários e rejeitar criptomoedas provenientes de endereços ilícitos”, disse o relatório da Chainalysis.

Polkadot simplifica governança com Polkadot OpenGov

A Polkadot simplificou sua governança com o Polkadot OpenGov, permitindo votações simultâneas controladas pela comunidade. O novo modelo substitui o Conselho Polkadot e o Comitê Técnico por um corpo eleito chamado Polkadot Fellowship, sem poder sobre a rede. Múltiplas propostas de votação podem ocorrer ao mesmo tempo, solucionando gargalos anteriores. Após seis meses de testes no Kusama, o OpenGov é implementado no Polkadot. “O sistema de governança anterior só podia levar um referendo de cada vez com o padrão de que cada um durasse 28 dias, então você só poderia obter 12 ou 13 deles ao longo de um ano. Esse ritmo faz sentido para coisas sensíveis como atualizações de sistema, mas não para quando alguém quer fazer uma proposta de tesouraria ou iniciar uma nova opção para uma parachain”, explicou Joe Petrowski, líder da equipe System Parachains na Web3 Foundation.

Polygon Labs lança banco de dados aberto com casos de uso de blockchain

A Polygon Labs lançou “The Value Prop”, um banco de dados aberto que destaca casos de uso positivos de blockchain em todo o mundo. Com mais de 300 aplicativos e 39 casos de uso atualmente, o projeto é comparado a uma “Wikipédia para casos de uso”. A iniciativa visa fornecer exemplos concretos para reguladores e desmistificar a associação entre blockchain e criptomoedas. “Este é apenas o começo. Não é como se este fosse um site estagnado. Ele vai crescer à medida que as pessoas o virem e disserem: ‘Oh, queremos que mais aplicativos que estão em Solana sejam listados aqui. Por favor, coloque-os no site“, disse Rebecca Rettig, diretora de políticas da Polygon Labs. A plataforma também apresenta depoimentos de pessoas impactadas positivamente pela tecnologia.

OKX obtém licença preparatória MVP em Dubai para expandir operações no Oriente Médio

A OKX, a segunda maior bolsa de criptomoedas do mundo, obteve uma licença preparatória MVP da Autoridade Reguladora de Ativos Virtuais de Dubai (VARA) para sua subsidiária OKX Middle East. A empresa está expandindo suas operações no Oriente Médio, abrindo um escritório em Dubai e contratando funcionários locais. A licença permitirá que a OKX Middle East ofereça serviços de ativos virtuais regulamentados, incluindo negociações à vista, derivativos e custódia. A VARA é reconhecida como líder mundial em regulação criptográfica. “Dubai e VARA são líderes mundiais em regulamentação criptográfica, estabelecendo a estrutura mais oportuna, abrangente e construída desde o início para ativos virtuais e web3. O licenciamento em Dubai é um elemento crítico da estratégia global de conformidade regulatória da OKX. no atual ambiente de mercado incerto”, disse o chefe global de relações governamentais da OKX, Tim Byun.

Autoridade Monetária de Hong Kong incentiva bancos a aceitarem exchanges de criptomoedas

A Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA) está encorajando bancos a aceitar exchanges de criptomoedas como clientes, visando transformar Hong Kong em um hub global de cripto. Embora não haja restrições, os bancos temem o escrutínio regulatório e estão cautelosos após a implosão da FTX. Os bancos buscam equilibrar o incentivo regulatório com preocupações sobre lavagem de dinheiro e problemas de conhecimento do cliente. “Tudo tem sido feito por parte do governo para incentivar esses bancos a facilitar a abertura dos serviços bancários ao setor”, disse Niel Tan, presidente da Associação FinTech de Hong Kong.