A Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) anunciou nesta quinta-feira uma redução de R$0,13 por litro nos preços de venda da gasolina para distribuidoras, com validade a partir de sexta-feira, segundo nota enviada à imprensa, um corte de quase 5% que levará o preço médio do combustível tipo A para R$2,66 por litro.
As ações da estatal, que subiam mais de 2% pela manhã, viraram com a notícia, e passaram a cair brevemente. Depois, chegaram a ficar novamente no território positivo, antes de voltarem a recuar. Por volta de 13h32, os papéis PN caíam 0,66% a R$29,90 cada. No mesmo momento, o Ibovespa subia 0,09%, a 119,17 mil pontos.
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Embora o anúncio tenha surpreendido parte do mercado, dado que números da Associação de Importadores de Combustíveis, Abicom, mostravam hoje que a companhia estava vendendo gasolina em seus postos por valores cerca de 5% abaixo da chamada paridade internacional, um analista disse à Mover que havia algum espaço para a redução de preços.
“Tinha gordura. Esses reajustes não devem ser surpreendentes, desde que o barril fique nessa faixa dos US$70”, afirmou o analista, de uma grande corretora, lembrando que a Petrobras já declarou em algumas ocasiões que seus custos são menores que os parâmetros usados nos cálculos da Abicom sobre a paridade. Os desafios maiores viriam em um cenário de mais pressão altista na cotação do petróleo, acrescentou.
A Petrobras disse, em nota, que a redução da gasolina “tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”.