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Reação do mercado: Ibovespa se decola de NY cautelosa antes do Fed e avança aos 118 mil pontos

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O Ibovespa acelerava os ganhos, ultrapassando o patamar dos 118 mil pontos pela primeira vez desde novembro do ano passado, caminhando para concretizar o “bull market” ou mercado de alta, tendo avançado mais de 20% desde as mínimas registradas em março. E mais um dia de agenda fraca no cenário local, a atenção dos investidores está voltada para a reunião do FOMC nos EUA. As ações da Petrobras e da Vale impulsionavam o índice, em dia positivo para as commodities.

Por volta das 13h30, o Ibovespa operava em alta de 1,7%, aos 118.727 pontos. O volume de negócios projetado para hoje é de R$21,3 bilhões, acima da média de 50 pregões.

As ON da Vale, da CSN e as PN Gerdau subiam 2,15%, 2,86% e 3,26%, respectivamente. O contrato do minério de ferro subiu 1,51% na bolsa chinesa de Dalian na madrugada. O Índice de Materiais Básicos avançava 2,13% e liderava a alta entre os índices da B3.

As ON e PN da Petrobras ganhavam 3,56% e 3,12%, ambas operando nas máximas históricas. O contrato futuro do petróleo Brent apagava os ganhos da manhã e operava estável, a US$74,32 por barril, após a divulgação dos dados de estoques EIA de petróleo nos EUA, que vieram bem acima do consenso.

Divulgado mais cedo, o volume do comércio varejista no Brasil subiu 0,1% em abril, na base mensal, abaixo do consenso de alta de 0,3%. No comparativo anual em abril, as vendas no varejo avançaram 0,5%, ante consenso de 1,0%. O índice de Consumo da B3 avançava 1,24%.

As ON da Gol, da Hapvida e da Azul subiam 10,40%, 6,80% e 6,32%, na mesma ordem, figurando entre as maiores altas percentuais do índice.

Em uma manhã majoritariamente positiva para o mercado acionário, apenas nove dos 86 ativos que compõem o Ibovespa recuavam. Os destaques negativos eram as ON da Lojas Renner, da SLC Agrícola e as Units do Santander, que caíam 1,58%, 1,02% e 0,86%, na sequência.

A sessão de hoje também é marcada pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa, o que pode trazer volatilidade para o mercado.

O dólar comercial acelera a queda. Os investidores aguardam a definição dos juros nos Estados Unidos e o tom do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, Jerome Powell. A decisão será anunciada às 15h.

“Mercado bem parado aqui hoje. Dólar em leve queda aqui e lá fora dólar index cai 0,5%. Mercado parado esperando a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) hoje sobre taxa de juros”, diz o diretor de tesouraria do Braza Bank, Bruno Perottoni.

“E não só esperando a decisão, mas também esperando as declarações e comentários aí que vão definir o futuro da política monetária nos Estados Unidos. Muito poucos negócios hoje bem devagar o dia até às 15h.”

As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) seguem em queda nesta quarta-feira de decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), com investidores à espera das sinalizações sobre política monetária que vão ser dadas.

Além disso, dados positivos da economia norte – americana derrubaram as treasuries (títulos do Tesouro norte-americano), impactando os juros locaisque já estavam em baixa, depois dos dados do Varejo divulgados mais cedo, que mostram consumo mais retraído

 

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