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Reação do mercado: Petrobras amplia ganhos e 3R Petroleum vira para o positivo

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O Ibovespa acelerava a trajetória de ganhos, impulsionado pelas ações da Petrobras e do setor de Bancos. A sessão deve registrar menor liquidez devido ao feriado de Juneteenth nos Estados Unidos, e com investidores no aguardo da decisão de juros do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) na quarta-feira.

Por volta das 15h30, o Ibovespa avançava 0,8%, aos 119.729 pontos. O volume de negócios projetado para hoje é de R$9,74 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.

As ON e PN da Petrobras eram as principais contribuidoras por pontos do índice. As ações da petroleira subiam apesar da desvalorização do contrato futuro do petróleo Brent.

Papéis da Petrobras ampliam levemente os ganhos nesta segunda etapa do pregão, descolada de seus pares. Há pouco, Petrobras ON (PETR3) registrava +2,13% (R$ 34,10) e Petrobras PN (PETR4), +2,19% (R$ 30,29).

Além de questões como liquidez, feriado nos EUA e expectativa de mais dividendos no 2TRI que impulsionam os papéis da companhia, analistas consideram a expectativa sobre a participação do presidente da estatal, Jean Paul Prates, na CAE do Senado, na 5ªF, influencia no movimento. Na comissão, Prates vai falar sobre a nova política de preços da Petrobras.

Já 3R Petroleum (RRRP3) virou o sinal e subia 1,08%, a R$ 32,84. PetroRio (PRIO3) cedia 0,69%, a R$ 36,02.

As PN do Itaú, do Bradesco, as ON do Banco do Brasil e as Units do Santander subiam 1,08%, 0,12%, 0,79% e 0,39%, respectivamente, figurando entre os maiores ganhos por pontos. O Índice Financeiro ganhavam 0,90%.

As maiores altas percentuais eram das ON da JBS, da Localiza e das PN da Azul, que ganhavam 4,25%, 2,92% e 4,17%, na sequência.

A melhora de fundamentos, como a retomada do crescimento econômico no país, a correção do câmbio e a queda do petróleo têm ajudado os papéis das companhias aéreas nas últimas semanas e promovem a alta dessas ações também nesta segunda-feira, afirmam analistas Há pouco, Azul (AZUL4) subia 2,86% (R$ 21,209) e Gol (GOLL4) +2,38% (R$ 11,61).

Em um movimento de ajuste após a queda da 6ªF (16), papéis da Localiza (RENT3) também se destacam entre as maiores altas do Ibovespa na sessão de hoje. Há pouco, a ação avançava 3,53%, a R$ 67,38. Para analistas, o impulso também ocorre devido à expectativa do início da queda da Selic, com apostas no mercado de que o corte seja antecipado de setembro para agosto. No mesmo setor, fora do Ibovespa, Movida (MOVI3) ganhava 5,84%, a R$ 10,88.

Os papéis da Light (LIGT3), que chegaram a cair até 12,80%, na mínima, e a subir 0,85%, têm valorização de 0,71% (R$ 7,08) agora. Participantes do mercado dizem que é esperado que haja volatilidade quando uma empresa está em recuperação judicial. No caso da Light, há também especulações sobre se a companhia vai ou não realizar o pagamento de debêntures.

Na ponta negativa, as ações da Vale perdiam 0,88% e pressionavam o Ibovespa, em linha com o recuo de 0,12% do contrato do minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian na última madrugada.

As ON da Suzano recuavam 0,77% e também pesavam sobre o índice. Entre as maiores quedas percentuais figuravam as ON da CVC, do Assaí e as PN da Alpargatas, que perdiam 3,33%, 2,96% e 1,34%, respectivamente.

A atenção dos investidores nesta semana está na decisão do Copom. Segundo a maioria das expectativas, o comitê deve manter a Selic em 13,75% ao ano na quarta-feira, mas adotar um tom um pouco mais dovish – isto é, inclinado ao corte de juros – no comunicado da decisão, sinalizando que o afrouxamento monetário está próximo.

Sessão esvaziada por feriado americano

O feriado nos EUA enxuga a liquidez do mercado local, com a bolsa projetando apenas R$ 14 bilhões de giro no fechamento, metade de um pregão normal. Mesmo assim, o novo tombo do dólar à vista (-1,03%, a R$ 4,7700) sugere que há algum fluxo positivo de estrangeiros no mercado, além de operações de exportadores, que aceleram a entrada de dólares com receio de que a moeda caia ainda mais.

O Goldman Sachs cortou a previsão para o dólar ante real, projetando que a divisa brasileira ainda tem espaço para se valorizar frente à americana, mesmo após acumular ganhos no mês. A projeção considera que os diferenciais das taxas reais de juros devem continuar como suporte para o real, apesar do início da normalização da política monetária. Segundo relatório divulgado na semana passada, o time do banco americano reduziu a projeção para o dólar de R$4,90 para R$4,60 em três meses, de R$4,85 para R$4,40 em seis meses, e de R$4,80 para R$4,40 em 12 meses.

Neste mês, o dólar acumula queda de cerca de 5,30% ante o real. Perto das 15h30, era cotado a R$4,78, em queda de 1%.

Ainda segundo a projeção do banco americano, os fluxos de entrada de recursos para a renda fixa no Brasil continuam sendo um importante vento favorável para o real.

O time do Goldman comentou a revisão da perspectiva do rating da dívida externa do Brasil pela S&P, de “estável” para “positiva”, na semana passada, citando ter sido um movimento inesperado diante da “estrutura para a política fiscal”. “Dado que é incomum que mudanças de rating ocorram antes de uma reforma ser finalizada, pensamos que é provável que existam outros fatores no modelo de rating da S&P que estão sinalizando uma nota acima de BB- no momento e estão por trás dessa revisão de perspectiva“, diz um trecho do relatório.

Uma das possibilidades apontadas pelo time do Goldman é a queda acentuada da taxa de inflação global. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio no Brasil surpreendeu para baixo e apontou progresso visível nos componentes mais rígidos de núcleos e serviços. Segundo o time do banco, junto ao fortalecimento do câmbio e à queda nas expectativas de inflação, a queda da inflação deve ser bem recebida pelo Banco Central na reunião de política monetária desta semana.

Os juros futuros operam em leve baixa, ajudados pelo câmbio e pela expectativa de que o Copom sinalize nesta 4ªF o início da queda da Selic a partir de agosto ou setembro. Lá fora, o mercado aguarda a decisão do BC da China nesta noite, em meio à piora das expectativas para economia do país. O Goldman Sachs reduziu hoje sua projeção de crescimento do PIB chinês, de 6,0% para 5,4% em 2023, e de 4,6% para 4,5% em 2024.

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