O Bradesco BBI revisou sua recomendação para as ações da Usiminas, diminuindo de “desempenho acima da média do mercado” para “desempenho em linha com a média do mercado”. No entanto, eles mantiveram o preço-alvo em R$ 8,30, o que representa um potencial de valorização de 14% em relação ao fechamento do dia anterior.
Segundo os analistas, eles acreditam que a Usiminas (BOV:USIM5) enfrentará desafios de curto prazo, como possíveis descontos no preço do aço no mercado doméstico e pressões contínuas nos custos e margens. Esses desafios provavelmente terão um impacto negativo nas ações da empresa.
Além disso, a alocação de capital também é uma preocupação, pois há falta de visibilidade em relação aos cronogramas e tamanhos de novos projetos, como mineração, reformas adicionais do alto-forno e investimento ambiental. Além disso, as perspectivas de dividendos significativos no curto e médio prazo são escassas, o que aumenta a pressão sobre as ações.
As estimativas de lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) para 2023 e 2024 são de R$ 2,5 bilhões e R$ 3,4 bilhões, respectivamente, o que representa uma queda de 13% e 8% em relação ao consenso de mercado.
Os analistas apontam que, de acordo com suas novas estimativas, a ação está sendo negociada a um múltiplo EV/EBITDA de 4,3 vezes para 2023, o que é considerado um nível justo no momento. No setor de Siderurgia & Mineração, a principal recomendação do BBI continua sendo as ações da Gerdau (GGBR4), seguida pela Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3), todas com recomendação de compra equivalente.