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A atenção dos investidores se divide hoje entre os dados de inflação na Zona do Euro e no Reino Unido e os balanços de Tesla (TSLA), IBM (IBM), Netflix (NFLX) e Goldman Sachs (GS). A demora da China em definir um apoio substancial para impulsionar a recuperação econômica ainda preocupa, e a expectativa se concentra agora em possíveis decisões na reunião do Politburo, no final deste mês.
Os futuros índices dos Estados Unidos operavam com ganhos modestos, enquanto na Europa o sinal de alta é mais forte, com destaque para o londrino FTSE 100, que subia mais de +1% após notícias sobre o arrefecimento da inflação no país.
A taxa britânica anualizada recuou de 8,7% em maio para 7,9% (o consenso era 8,2%), com o núcleo em 6,9% também abaixo do consenso de 7,1%, que repetiria maio. No índice FTSE 100, onde papéis imobiliários saltam mais de 7% e bancos acompanham os ganhos dos pares em NY após balanços, só mineradoras recuavam, após a decepção com o pacote de estímulos ao consumo na China. A inflação na zona do euro em junho também desacelerou, de 6,1% anualizados em maio para 5,5% em junho, como previsto.
O petróleo Brent avança e tocou US$ 80 por barril, mesmo com a queda da libra fortalecendo o índice dólar DXY.
Os contratos futuros do minério de ferro em Cingapura operam em baixa de -1,28%, valendo US$ 112,25 por tonelada. Os contratos à vista em baixa de -0,53% aos US$ 112,55 por tonelada.
No Brasil, a semana que vem será movimentada ainda pelos resultados da Usiminas (28), Santander (26), Gol e Multiplan (27), e GPA e Assaí (26). Hoje, antes da abertura dos negócios, a Weg inaugura a temporada de resultados corporativos por aqui.
Na agenda dos indicadores, a Fazenda divulga às 13h30 as projeções de curto e médio prazo para o PIB, inflação e resultado fiscal, que serão comentadas em coletiva às 14h. A segunda prévia de julho do IGP-M abre o dia (8h). Os dados do fluxo cambial saem às 14h30. Haddad tem reunião com representantes da Fitch (11h30) e, às 18h30, recebe Simone Tebet.
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única após a sétima sessão consecutiva de ganhos no índice Dow Jones, puxada por balanços fortes de segundo trimestre e expectativa de pouso suave da economia americana.
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Empresas para acompanhar
A.
Notícias
Ásia
Ventos contrários da China derrubaram os embarques de minério de ferro da Rio Tinto (RIO). As remessas do maior produtor mundial da commodity e concorrente da Vale caíram 1% no 2T23, ante o ano anterior, embora o ‘guidance’ para o ano cheio de 2023 tenha sido mantido.
Estados Unidos
Hoje é mais um dia de divulgação de balanços importantes, que inclui Goldman Sachs antes da abertura e Tesla e Netflix depois do fechamento.
Europa
A indústria automotiva britânica ganhará impulso para competir no setor de elétricos após a decisão do Tata Group de investir US$ 5,2 bilhões em uma fábrica no Reino Unido que fornecerá baterias para os veículos elétricos produzidos pela Jaguar Land Rover e pela Tata Motors.
A venda de carros na Europa cresceu 19% em junho, o 11º mês consecutivo de expansão, estimulada pela demanda por veículos elétricos. As vendas de VEs subiram 55% no período, enquanto as entregas de carros a diesel caíram 10%, segundo dados de hoje da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis.
A Abu Dhabi National Oil (Adnoc) elevou sua oferta de aquisição da Covestro AG para cerca de € 11 bilhões, segundo a Bloomberg. A gigante da energia espera convencer a empresa alemã a entrar em negociações após elevar a proposta de €55 para €57 por ação. A Adnoc quer se expandir no setor químico com uma série de negócios ambiciosos, um deles envolve a Braskem.
As encomendas da ASML Holding (ASML), a empresa tecnológica mais valiosa da Europa, somaram €4,5 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 20% em relação ao trimestre anterior. A estimativa média era de €3,98 bilhões para o período. A recuperação da demanda por máquinas de fabricação de chips levou a empresa holandesa a rever sua previsão de expansão de vendas líquidas para 30% neste ano.
Brasil
Ao deixar Bruxelas, em uma entrevista coletiva aos jornalistas, o presidente Lula declarou considerar que o encontro Celac-União Europeia foi a a reunião mais exitosa dos países latinos com os europeus. Segundo ele, poucas vezes foi visto tanto interesse pelos países da Europa na América Latina. O presidente disse que a União Europeia demonstrou interesse em ajudar a financiar os US$ 100 bilhões para ajudar a combater o desmatamento da Amazônia.
