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Bradesco: Morgan Stanley mantém visão positiva e enumera 5 motivos para justificar classificação overweight

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O Morgan Stanley reiterou sua visão positiva e enumerou cinco motivos para justificar sua classificação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à recomendação de compra) para ações do Bradesco. Os analistas observam a sensibilidade dos passivos do banco à mudança na taxa de juros. Logo, quando a Selic cai, a margem financeira líquida (NIM) do Bradesco se expande.

O preço-alvo para o ADR (recibo de ações, ou papéis negociados na Bolsa de Nova York) BBD é de US$ 5,10, ou potencial de alta de 52,7% em relação ao fechamento da véspera.

Por isso, o Morgan Stanley vê a possibilidade de um impacto significativamente positivo para o banco. Os ganhos do Bradesco (BOV:BBDC3) (BOV:BBDC4) em 2022 foram pressionados por aumento de provisões e uma receita líquida com juros (NII) mais fraca.

A equipe de análise do Morgan explica que a reprecificação dos passivos do Bradesco ocorreu de forma mais rápida que a dos ativos, pois os juros da economia subiram mais depressa que o esperado. “A maioria dos passivos teve aumento imediato de preço, por serem atrelados à Selic, elevando o custo de captação do banco”, dizem os analistas.

O Morgan avalia que a gestão de riscos do Bradesco não estava posicionada para um ciclo de alta acentuada. Assim, o banco não teve tempo de reprecificar totalmente seus empréstimos pré-fixados.

Maior crescimento de ROE entre os “bancões”, preveem analistas

A equipe de análise estima que o Bradesco deve entregar um crescimento de lucro por ação robusto nos próximos trimestres, assim como expandir a rentabilidade de seu patrimônio (ROE, na sigla em inglês) em ritmo acima de seus pares. O Morgan Stanley também acredita que as provisões da instituição financeira devem diminuir – com menos recursos provisionados para consumidores de baixa renda e Americanas (AMER3).

“Os empréstimos não performados [NPL, na sigla em inglês] se movimentam junto com a Selic. Notavelmente, a inadimplência já está se estabilizando”, observam os analistas.

Outro motivo pelo qual o Morgan Stanley recomenda a compra de Bradesco é a avaliação de que o papel está barato. A precificação em relação ao Itaú tem um gargalo muito acima da média histórica e o ativo é negociado a múltiplos muito abaixo do registrado em outros começos de ciclo de alívio monetário.

Boa parte do mercado segue cautelosa com Bradesco

“Muitos argumentam que ainda é muito cedo para recomendar compra para Bradesco, porém achamos que muitas nas más notícias já estão no preço a as expectativas estão muito baixas”, escreveram os analistas. O Morgan Stanley admite que a maioria dos investidores no Brasil e no exterior ainda estão pessimistas com o ativo.

O Goldman Sachs, por exemplo, também vê o Bradesco como um dos principais beneficiados pela queda de juros no Brasil. Mas acredita que essas expectativas já foram precificadas pelo mercado. A recuperação da margem financeira, na visão dos analistas, deve ocorrer de forma menos ampla do que em ciclos passados de alívio monetário. A qualidade dos ativos também continuam impactando os custos de risco do banco.

“O volume volume de crédito deve ser o principal driver para a receita financeira, mas ampliar empréstimos pode ser desafiador para o Bradesco, que tem problemas com qualidade de seus ativos”, escreveram os analistas.

Para o Goldman, ainda que os ganhos do Bradesco cresçam de maneira mais robusta que a de seus pares, o ROE de Banco do Brasil e Itaú deve permanecer muito mais elevado. Por isso sua recomendação para a instituição financeira é neutra.

“Mesmo em um cenário otimista, de crescimento de carteira, o Bradesco vai continuar com provisões elevadas nos próximos dois, três, quatro trimestres. E como desde o ano passado o banco freou a originação de empréstimos de maior risco, vemos um desafio para o crescimento de receitas”, afirmou, recentemente, Marcelo Mizrahi, analista de equity na Norte Asset, durante o “Super Clássicos da Bolsa 2023”, evento da XP.

“É possível que o banco entre em 2024 com uma inadimplência em patamar ainda elevado, com uma receita mais fraca, colocando em risco as projeções de crescimento enorme de lucro do Bradesco no ano que vem”, complementa.

Informações Infomoney

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