Larry Fink, CEO da BlackRock (NYSE:BLK), expressou seu apoio ao papel das criptomoedas na democratização dos investimentos em escala global, destacando o crescente interesse dos clientes da empresa por ativos digitais.

A Blackrock também é negociada na B3 através do ticker (BOV:BLAK34).

Durante uma entrevista ao programa Squawk on the Street da CNBC em 14 de julho, Fink afirmou: “Cada vez mais investidores globais estão nos procurando em relação às criptomoedas”. A BlackRock é a maior gestora de ativos do mundo, com mais de US$ 8 trilhões em ativos que abrangem diversas classes de produtos de investimento.

Na visão de Fink, as criptomoedas possuem um “valor distinto em relação a outras classes de ativos” e podem auxiliar na diversificação dos portfólios. Ele observou que sua natureza internacional permite que transcenda qualquer moeda convencional.

Embora tenha manifestado seu apoio às criptomoedas durante a entrevista, Fink recusou-se a comentar sobre o pedido da BlackRock para um fundo de Bitcoin negociado em bolsa (ETF) nos Estados Unidos, uma vez que o processo ainda está pendente na Securities and Exchange Commission (SEC).

Fink afirmou que a BlackRock está colaborando com os reguladores para garantir a segurança e a proteção de seus investimentos em qualquer novo mercado. Ele ressaltou que a reputação da empresa está em jogo e que eles estão comprometidos em trabalhar de forma segura e sólida.

Nos últimos anos, vários pedidos de ETFs de Bitcoin foram rejeitados pela SEC. No entanto, a solicitação da BlackRock renovou as esperanças de uma possível aprovação, dada a reputação e o histórico de sucesso da gestora de ativos na obtenção de aprovações para ETFs. Segundo a Bloomberg Intelligence, a BlackRock submeteu 550 pedidos de ETFs, sendo rejeitada apenas uma vez.

Fink destacou o compromisso da BlackRock em democratizar os investimentos e afirmou que o papel dos ETFs é transformar o cenário de investimentos, destacando que isso é apenas o começo.

Após o pedido da BlackRock, vários gestores de ativos também solicitaram aprovação para produtos de ETF semelhantes nos Estados Unidos, incluindo Fidelity, Bitwise, 21Shares, WisdomTree e Invesco, entre outros.

Enquanto os gestores de fundos nos Estados Unidos aguardam a decisão da SEC, o primeiro ETF de Bitcoin da Europa está programado para ser lançado ainda este ano pela empresa londrina Jacobi Asset Management. Embora inicialmente planejado para 2022, o lançamento foi adiado devido ao mercado em baixa. Segundo a Jacobi, a demanda por esse produto tem crescido gradualmente desde o ano passado.