Na sexta-feira (14), o Citigroup (NYSE:C) divulgou lucros e receitas do segundo trimestre que superaram as expectativas. Apesar disso, a receita do banco caiu 1% em relação ao ano anterior devido ao declínio nos mercados e nas operações de banco de investimento, o que impactou seus resultados. O Citigroup atribuiu esse resultado ao ambiente macroeconômico incerto e à baixa volatilidade, afetando a atividade dos clientes e o desempenho do mercado.
O Citigroup também é negociado na B3 através do ticker (BOV:CTGP34).
A CEO, Jane Fraser, afirmou que, apesar do cenário desafiador, eles continuam a se beneficiar de seu modelo de negócios diversificado e de um balanço sólido.
Os lucros por ação foram de US$ 1,33, superando a estimativa de US$ 1,30, e a receita atingiu US$ 19,44 bilhões em comparação com a estimativa de US$ 19,29 bilhões.
O lucro líquido do Citigroup caiu 36%, para US$ 2,9 bilhões, ou US$ 1,33 por ação, em comparação com US$ 4,5 bilhões, ou US$ 2,19 por ação, no ano anterior. Esse declínio foi impulsionado por despesas mais altas, altos custos de crédito e receita reduzida.
A receita de serviços bancários pessoais e gestão de patrimônio teve um aumento positivo de 6% no trimestre, alcançando US$ 6,4 bilhões, impulsionada pelo forte crescimento dos empréstimos.
No segundo trimestre, o Citigroup devolveu um total de US$ 2 bilhões aos acionistas por meio de dividendos ordinários e recompra de ações.
As ações do Citigroup está em queda de -2,2% na sexta-feira, mas ainda acumulam um aumento de 5% no ano, superando o desempenho do SPDR S&P Bank ETF (KBE), que teve uma queda de 14,8%.