A First Solar (NASDAQ:FSLR) divulgou resultados financeiros impressionantes no segundo trimestre, com lucro de US$ 1,59 por ação e receita de US$ 811 milhões. Esses números superaram as previsões de Wall Street, que eram de lucro de US$ 1 por ação e receita de US$ 722,2 milhões. O aumento na receita foi impulsionado pelo aumento nas vendas, incluindo o lançamento de um novo produto, os módulos Série 7, e preços médios de venda mais altos. Ao contrário de outras empresas do setor solar, a First Solar manteve sua perspectiva de vendas e ganhos para o ano inteiro. As ações acumularam um crescimento de 34% em 2023.

A First Solar também é negociada na B3 através do ticker (BOV:FSLR34).

O analista Colin Rusch, da Oppenheimer, destacou a sequência impressionante de reservas da empresa e o potencial de ganhos sob as disposições da Lei de Redução da Inflação (IRA), que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Além dos resultados impressionantes, a First Solar anunciou planos para construir uma nova fábrica de painéis solares nos Estados Unidos, com um investimento de até US$ 1,1 bilhão. O presidente-executivo, Mark Widmar, enfatizou que esse investimento contribuirá para a promessa da Lei de Redução da Inflação de criar valor duradouro para o país.

Esses desenvolvimentos levaram o analista Julien Dumoulin-Smith, do BofA Securities, a elevar sua classificação para as ações da Primeiro Solar para Buy (compra) de Neutral (neutro) e aumentar o preço-alvo para US$ 283. Dumoulin-Smith acredita que a empresa continuará a ter um desempenho superior, registrando crescimento de ganhos anuais de dois dígitos até o final da década, devido à sua posição como maior beneficiário da IRA e à liderança na fabricação de painéis solares nos EUA.