A Gol prevê prejuízo por Ação (LPA) de aproximadamente R$ 1,05 e o prejuízo por ação depositária americana (LPADS) de cerca de US$ 0,45.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:GOLL4) nesta quinta-feira (13).
Já a margem Ebitda (Ebitda, ou lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, sobre receita) no trimestre está estimada em aproximadamente 21%.
A receita unitária de passageiros (PRASK) esperada para o segundo trimestre é cerca de 9% maior em comparação com o 2T22, “impulsionado pela redução na oferta em 8% versus o trimestre anterior”, explica a empresa.
Enquanto isso, a receita unitária total (RASK) aumentou aproximadamente 12% versus o ano anterior.
Segundo a Gol, a receita foi impulsionada pelo aumento de receita de carga (Gollog), que mais do que dobrou sua receita comparativamente ao 2T22, e do programa de fidelidade (Smiles), que registrou crescimento de cerca de 30% no mesmo período comparativo.
O custo unitário excluindo combustível e aeronaves dedicadas a cargas (CASK Ex-Combustível Ajustado) deve ficar estável em relação ao 2T22, principalmente devido a maiores despesas com peças de estoque e custos de devolução de aeronaves no período, compensada pelo aumento da oferta (ASK) em 14% versus o ano anterior.
Os custos unitários com combustível (CASK combustível), por sua vez, devem apresentar redução de 18% comparativamente ao 2T22, devido à queda do preço médio do querosene de aviação (QAV) em cerca de 19%, compensado pela redução da etapa média, e o custo unitário total deverá apresentar redução de 7% comparativamente ao segundo trimestre de 2022.
A alavancagem financeira, medida pelo indicador Dívida Líquida/Ebitda foi de aproximadamente 7,2 vezes em 30 de junho de 2023, uma redução de 2,2 vezes frente ao 4T22 (ou 5,3 vezes conforme o IFRS-16).
A liquidez total estimada no final do trimestre é de R$ 4,1 bilhões.