A Unipar Carbocloro aguarda sinalização dos bancos credores e da Novonor para seguir com uma diligência na Braskem. Segundo apuração do Broadcast, a companhia não pretende aumentar sua proposta, de R$ 10 bilhões, mas as negociações continuam.
A “formalização” de uma oferta pelo controle da petroquímica por parte da J&F, holding da família Batista, também no valor de R$ 10 bilhões, noticiada hoje, inicia uma nova etapa no processo de venda das ações da empresa que estão com cinco grandes bancos nacionais.
A diferença entre as duas é que na da Unipar a família Odebrecht manteria 4% de participação na Braskem e na da J&F o pagamento seria à vista.
De acordo com um executivo de um banco de investimento ouvido pela reportagem, os credores e a Novonor estariam dispostos à concretizar a venda, mas a Petrobras, que detém 47% das ações ON da companhia, ainda é uma incógnita. Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e BNDES ficaram com as ações da Novonor na Braskem (BOV:BRKM5) como garantia de empréstimos concedidos ao Grupo Odebrecht, antes de entrar em recuperação judicial. Bradesco e Itaú chegaram a fazer uma segunda rodada de empréstimos para a Odebrecht, ficando com mais ações da petroquímica.
Procuradas pela reportagem, Unipar (BOV:UNIP6), J&F e Novonor não comentaram.