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Vale divulga resultado do 2T23 nesta quinta e especialistas esperam melhora dos números na base trimestral

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A Vale (BOV:VALE3) divulga nesta quinta-feira (27), após o fechamento do mercado, seu resultado do segundo trimestre de 2023, com especialistas esperando uma melhora dos números na base trimestral, com volume de vendas compensando o recuo do preço do minério.

De acordo com a Refinitiv, a mineradora deve trazer uma receita líquida de R$ 40,2 bilhões, um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) de R$ 17,7 bilhões e um lucro líquido de R$ 9,9 bilhões.

A companhia já divulgou na semana passada sua prévia operacional para o período entre abril e julho – que veio acima daquilo esperado pelo mercado, com a produção de finos de minério ficando em 78,7 milhões de toneladas métricas, o que representa uma alta de 6,3% na comparação anual e de 17,9% na sequencial, e as vendas ficando em 63,3 milhões de toneladas, alta de 44,3% no trimestre e de 34,3% no ano.

O preço-médio de vendas de finos de minério, do outro lado, ficou em US$ 98,5, contra US$ 108,6 no primeiro trimestre US$ 113,3 no mesmo período de 2022. As pelotas ficaram em US$ 160,4, ante US$ 162,5 entre janeiro e março e US$ 201,3 no ano passado.

Na ocasião da publicação da prévia, o Citi, que anteriormente já previa um “trimestre espetacular”, revisou suas projeções para o Ebitda para cima, mencionando produção 5% acima do consenso. O banco apontou também a performance do Sistema Norte, no caso da mina S11D, tendo volumes recordes como o ponto alto dos números.

O Sistema Norte, onde fica a S11D, é conhecido por ter um minério de melhor qualidade. Sua maior produção usualmente implica em melhor mix.

A XP Investimentos afirmou que o relatório “apresentou melhorias de volumes e de qualidade do minério de ferro”, com preços realizados acima do esperado, apesar do recuo da commodity. Isso, para a corretora, deve sustentar um desempenho operacional positivo no trimestre.

O Morgan Stanley, em termos de produção, destacou que o desempenho da mineradora ficou no que tange à produção ficou 3% acima do seu consenso. De acordo com o banco americano, a melhoria foi impulsionada por um desempenho recorde para um segundo trimestre no S11D, no Pará, e um desempenho sólido nos complexos de Itabira e Vargem Grande.

Já para as vendas, a instituição destacou que o resultado melhorou, ainda que ficando 1% abaixo das sias projeções. “O Terminal de Ponta da Madeira teve melhor produtividade durante o segundo trimestre, depois que as restrições de carregamento devido às fortes chuvas impactaram negativamente os embarques e vendas do primeiro”, lembra o banco.

O Goldman Sachs, por sua vez, ressaltou que a qualidade média do minério de ferro melhorou ligeiramente para 62,3% em comparação com os baixos 61,6% entre janeiro e março, resultando em um prêmio de preço realizado de US$ 0,6 por tonelada em relação ao preço de referência (em comparação com uma média histórica de prêmio de US$ 3,3 por tonelada).

O banco, no entanto, pontua certa surpresa com o fato de as vendas de produtos ferrosos terem ficado abaixo da produção mais uma vez, após uma reposição de estoques de 11 milhões de toneladas no primeiro trimestre. Vendas menores do que a produção implicam em uma maior formação de estoque.

No geral, o Credit Suisse avaliou os números relatados como sólidos, com a maioria das métricas superando suas estimativas em um dígito. “No entanto, isso já era esperado pelo mercado, pois os dados da SECEX já apontavam para maiores volumes do Sistema Norte e a melhora sequencial nos volumes totais pode ser explicada principalmente pela melhor sazonalidade”, comenta o banco, em relatório.

Na opinião do Credit, o movimento de mercado mais relevante a aparecer no balanço, agora, fica para o custo caixa C1 (custo de produção dos finos de minério de ferro da mina ao porto). A equipe de research do banco espera que o custo caixa C1 (ex-terceiros) permaneça pressionado acima de US$ 23,0 por tonelada, o que pode levar a empresa a revisar sua orientação anual de US$ 20 a 21 por tonelada.

Outras questões a serem monitoradas, não apontadas na prévia operacional, são as despesas financeiras e as despesas gerais e administrativas. Estas devem ser diluídas, visto ao aumento dos volumes de produção e de vendas. Dividendos e sinalizações quanto ao programa de recompra de ações também ficam no radar.

Na frente de metais básicos, as vendas de níquel caíram 10% na base trimestral, para 40,3 mil toneladas, por conta de uma manutenção programada. O cobre, do outro lado, apresentou uma sólida recuperação nos volumes (aumento de 17,7% em relação ao trimestre anterior e 43,3% em relação ao ano anterior), 78,8 mil, com a produção impulsionada principalmente pelas operações brasileiras.

O Goldman Sachs, contudo, afirmou que a frente de cobre decepcionou em termos de produção, preços realizados e vendas, mas o níquel foi um destaque positivo.

Para o Bradesco BBI, a produção de cobre se recuperou sequencialmente devido ao ramp up de Salobo III e melhor desempenho em Sossego, enquanto em níquel, a produção sequencial mais fraca foi explicada principalmente pela manutenção programada na refinaria de Long Harbour.

Informações Infomoney

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