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Ações da Braskem caem, após UBS BB rebaixar recomendação para venda

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Em um dia de tendência positiva para o Ibovespa, as ações preferenciais série A da Braskem estão entre as maiores quedas do índice.

Por volta das 12h (horário de Brasília) desta terça-feira (29), as ações apresentaram uma queda de 3,28%, chegando a R$ 21,85. Anteriormente, chegaram a atingir uma queda de 6,02%, alcançando R$ 21,23, no ponto mais baixo do dia.

Essa trajetória descendente ocorre em resposta à recente ação do UBS BB, que rebaixou a recomendação dos papéis da Braskem (BOV:BRKM5) para venda. Além disso, o banco também diminuiu o preço-alvo dos papéis, reduzindo-o de R$ 26 para R$ 20, representando uma queda de cerca de 6% em relação ao fechamento do dia anterior.

A justificativa primordial para essa decisão, conforme destacado pelo time do banco suíço, liderado por Luiz Carvalho, reside nos “fundamentos” do setor petroquímico.

“No início de 2023, acreditávamos que a indústria havia atingido o ponto mais baixo no quarto trimestre de 2022, enquanto a CMA [Associação dos Fabricantes de Produtos Químicos dos EUA] previa um aumento gradual e sequencial ao longo do ano, o que nos levou a adotar uma perspectiva um pouco mais otimista em relação à Braskem. No entanto, desde o início de fevereiro, houve uma deterioração significativa na perspectiva do spread principal, com uma reviravolta inesperada para o segundo semestre de 2024”, destacou o UBS BB.

A projeção para os spreads da empresa está agora de 20% a 30% abaixo das expectativas anteriores, com a possibilidade de revisões negativas nos lucros consensuais, dependendo da entrada de novas capacidades no lado da oferta.

No que diz respeito ao polietileno de nafta, é estimado que os preços oscilem entre US$ 250 e US$ 270 por tonelada no próximo ano, representando uma queda de 50% a 60% em relação à média histórica. No polietileno de etanol, a faixa de preços deve se situar entre US$ 650 e US$ 700, uma redução de 20% a 30% em comparação com a média, enquanto o propileno deve ficar em torno de US$ 441 por tonelada, ou seja, 30% abaixo da média.

Além disso, os especialistas também observam que a perspectiva de um acordo relacionado à venda da participação da Braskem pela Novonor (antiga Odebrecht), que busca se desfazer de sua posição na empresa, torna-se mais distante devido ao momento desfavorável do mercado. Esse contexto adverso tem impactado negativamente as ações, tornando uma transação menos atrativa para os acionistas.

Para complicar ainda mais, questões políticas e a problemática em Alagoas também exercem influência. A situação em Alagoas refere-se ao colapso do solo em Maceió, que levou cerca de 50 mil pessoas a abandonarem suas residências em 2018 e que demanda negociações de acordos por parte da empresa.

“Com esses fatores em consideração, prevemos que as ações sigam uma trajetória alinhada com os fundamentos e, portanto, rebaixamos nossa recomendação para venda”, esclarecem os especialistas do UBS BB.

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