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Analistas do JPMorgan mantêm visão positiva sobre o segmento de autopeças

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Apesar do primeiro semestre desafiador devido à baixa produção de veículos automotivos tanto leves quanto pesados no Brasil, os analistas do JPMorgan ressaltaram que mantêm uma visão positiva sobre o segmento de Autopeças. Eles baseiam isso na expectativa de uma recuperação nos volumes durante a segunda metade do ano e em perspectivas mais favoráveis para 2024.

De acordo com os analistas, a produção no mercado interno deverá se beneficiar de dois fatores principais: i) a redução das taxas de juros; e ii) uma base de comparação mais favorável em relação a 2023, especialmente no que diz respeito à produção de caminhões. Eles preveem um crescimento de 6% na produção de veículos para 2024, em comparação com os 2% estimados para 2023.

No entanto, uma preocupação de curto prazo para o setor é o fim dos juros sobre capital próprio (JCP), que poderia ter um impacto de 4% a 12% nos resultados financeiros das empresas de autopeças. Esse cenário ainda não foi considerado nas análises do JPMorgan.

A ordem de preferência do banco no setor é: Marcopolo (BOV:POMO4), Randoncorp (BOV:RAPT4), TUPY (BOV:TUPY3), Iochpe Maxion (BOV:MYPK3) e Metal Leve (BOV:LEVE3), refletindo os valuations e crescimento esperado para 2024.

Apesar do aumento de 132% no preço das ações da Marcopolo ao longo deste ano, a empresa continua sendo a escolha preferencial (top pick), respaldada pela perspectiva otimista em relação ao leilão do programa Caminhos da Escola. Prevê-se um robusto crescimento nos volumes para 2024, e suas ações ainda são negociadas a um múltiplo de 4,7 vezes o EV/Ebitda estimado para o próximo ano, representando um desconto de 50% em relação à média histórica. O preço-alvo estabelecido para as ações POMO4 é de R$ 9, o que reflete um potencial de valorização de 42% em relação ao valor de fechamento no dia anterior.

Os analistas mantêm uma postura favorável (overweight) em relação à Randoncorp, com a perspectiva de uma recuperação nas vendas de caminhões no Brasil nos próximos trimestres e a crescente exposição aos mercados internacionais. Essa recomendação também se aplica à Tupy, em vista da recuperação esperada no setor de caminhões, iniciativas para expandir a presença no segmento de energia e descarbonização, além do foco em produtos de maior valor agregado.

O banco mantém uma posição neutra em relação à Iochpe Maxion, devido a um potencial de crescimento limitado e projeções de Ebitda para 2024 abaixo das expectativas consensuais. Por outro lado, a recomendação para a Metal Leve é desfavorável (underweight), devido a um potencial de crescimento limitado e à exposição de 15% do seu faturamento na Argentina.

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