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Analistas esperam que o BB se destaque no quesito rentabilidade em relação aos seus pares

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O Banco do Brasil será o último grande banco listado na Bolsa de Valores a apresentar os resultados do segundo trimestre de 2023 (2T23).

Em relação à inadimplência, um dos principais temas desta temporada, é previsto que o BB (BOV:BBAS3) seja menos afetado, devido à sua abordagem mais seletiva na concessão de crédito. De forma semelhante ao Itaú, os analistas acreditam que o banco está bem posicionado para liderar em termos de rentabilidade neste período.

De acordo com o consenso da Refinitiv, espera-se um lucro líquido de R$ 8,592 bilhões no segundo trimestre, o que representa um aumento de 10% em relação ao ano anterior e ligeiramente acima dos R$ 8,55 bilhões registrados nos três primeiros meses de 2023.

A média das previsões do mercado aponta para uma receita líquida com juros de R$ 22,025 bilhões durante o período.

Num trimestre caracterizado, até agora, pela desaceleração do crescimento das carteiras de crédito dos bancos, o Goldman Sachs projeta uma expansão dos empréstimos pelo BB acima de seus concorrentes, devido à sua exposição ao crédito rural.

A XP também antecipa outro trimestre de crescimento sólido na carteira de crédito do BB, alinhado com o limite inferior da orientação para o ano (entre 8% e 12%). Esse movimento será principalmente impulsionado pelo crédito rural.

Quanto ao índice de inadimplência, espera-se um leve aumento de 10 pontos-base em comparação trimestral, chegando a 2,6%. Os analistas da XP ressaltam que esse índice ainda é o mais baixo entre seus concorrentes e reflete o caráter defensivo de sua carteira. Assim, a XP espera que o índice de cobertura, que indica a proporção da provisão para risco de crédito em relação aos créditos inadimplentes, permaneça elevado, em 221%.

A XP também prevê que o ROE (retorno sobre o patrimônio) do Banco do Brasil avance 20 pontos-base, atingindo 22%.

Essas estimativas se alinham às projeções do Santander, que antecipa um lucro ligeiramente superior ao consenso, em R$ 8,685 bilhões, e espera resultados saudáveis do BB no trimestre. No entanto, observa-se a possibilidade de um aumento nas provisões do banco nesse período. O provisionamento tende a antecipar um possível agravamento dos índices de inadimplência, à medida que os clientes aguardam o programa “Desenrola”, além do cenário macroeconômico desafiador.

Os analistas do Santander acreditam que essa conjuntura pode levar o banco a rever sua orientação para provisões. “Após conversas recentes com investidores, percebemos que a maioria deles já espera maiores provisões após contatos com o departamento de relações com investidores do banco, o que deve limitar surpresas negativas nesse sentido nos resultados do segundo trimestre”, afirmam.

A equipe de análise do Santander também destaca a possibilidade de a receita do BB superar as expectativas, o que poderia mitigar o impacto de um aumento nas provisões. A previsão é de que a carteira de empréstimos do banco cresça 13,4%. “Esperamos que o destaque principal do trimestre seja o setor agropecuário, à medida que o banco reduz sua exposição a linhas de crédito mais arriscadas”.

Segundo o Credit Suisse, será relevante observar se o Banco do Brasil atingiu um pico em sua rentabilidade, considerando o impacto de taxas de juros mais baixas nos resultados de tesouraria. Os analistas projetam um lucro líquido de R$ 8,629 bilhões e um ROE de 20,6%. Nas projeções do Credit Suisse, a taxa de inadimplência do banco deve chegar a 2,9%.

Phil Soares, chefe de análise de ações da Órama, acredita que uma desaceleração nos preços das commodities agrícolas pode resultar em um aumento nas provisões do banco.

“Não acredito que o impacto será significativo, mas é possível que haja um início de provisionamento, considerando uma ligeira deterioração no ambiente para o setor agrícola, ao qual o BB está muito exposto. Isso também é resultado do fato de que esse setor estava em alta”, afirma.

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