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Bom Dia ADVFN: Problemas da China azedam os mercados (15/08/2023)

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Os mercados internacionais operam em queda nesta terça-feira, reverberando dados fracos na China e na Europa, colocando dúvidas sobre a economia mundial.

Na Europa, a taxa de desemprego na zona do euro subiu para 4,2% em junho, acima da projeção de analistas, que esperavam 4%. Já o índice Zew, que mede o sentimento econômico atual, atingiu -5,5 em agosto na zona do euro, enquanto na Alemanha o indicador foi de -12,7, abaixo da previsão de 14,7. O resultado na principal economia do bloco mostra que as expectativas positivas para os próximos meses estão em declínio, o que mostra claramente uma dificuldade de recuperação econômica.

Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única, após uma lista grande de indicadores na China e no Japão. Na segunda maior economia do mundo, o banco central diminuiu a taxa de empréstimos de longo prazo em agosto para 2,50%. A taxa, que estava em 2,65%, teve seu segundo corte em três meses. Já a variação dos investimentos em ativos fixos foi de 3,4% em julho, abaixo do consenso, que esperava 3,8%.

Já a taxa de desemprego na China registrou aumento e alcançou 5,3% em julho, sendo que no mês anterior ela estava 5,20%. A produção industrial, por sua vez, teve variação positiva de 3,7% no mês passado na base mensal, abaixo da projeção de 4,4%. Por fim, as vendas no varejo tiveram variação de 2,5% em julho ante junho, sendo que o consenso previa 4,50%.

Os dados ruins na China mostram a dificuldade que o país vem tendo para recuperar a economia, o que traz cautela aos mercados globais, principalmente aos emergentes mais dependentes do gigante asiático.

No Japão, o Produto Interno Bruto (PIB) teve uma alta de 1,50% em junho, acima da previsão, de 0,80%. Na comparação anual, a economia japonesa acumula uma alta de 6%. Já a produção industrial registrou variação de 2,40% em junho na base mensal, sendo que a projeção era de alta de 2,0%.

Os mercados acompanham de perto a estrutura de títulos públicos no Japão, à medida que o país alcança uma meta perseguida por anos: crescimento com inflação controlada. O problema é que isso atrapalha um “trade” de quase meio século e que ajudava a manter fortalecidas moedas ocidentais, como euro, franco suíço e dólar. Pesos pesados das finanças globais se financiavam a taxas negativas em yen para investir a custo baixo no resto do mundo.

Com crescimento, inflação e uma pressão para que o Banco do Japão flexibilize o rígido controle da curva de juros a termo, esse trade pode produzir um efeito rebote, traduzindo-se em um revés importante para os agentes financeiros à medida que as estruturas de hedge ficariam caras demais para serem mantidas. Num segundo momento, o próprio Japão seria a vítima.

Nos Estados Unidos, será divulgado às 9h30 as vendas no varejo, no qual o consenso espera uma variação de 0,40% em julho na base mensal. No mesmo horário, será divulgado o índice de manufatura Empire State, que mede as condições de manufatura de Nova York, com uma projeção de retração de 1% em agosto, e o preço de bens exportados, que tem consenso de 0,20%.

Às 11h, será a vez do índice do mercado imobiliário residencial NAHB, enquanto às 12h está previsto um discurso de Neel Kashkari, presidente do Federal Reserve de Minneapolis, que deve falar sobre política monetária. Às 17h30, a API divulga os estoques de petróleo da semana passada.

Além disso, os investidores estão na expectativa pela ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc), realizada no final de julho. No encontro, entre os dias 25 e 26 de julho, o Fed elevou os juros para o intervalo entre 5,25% e 5,50%.

No Brasil, o destaque é pela divulgação da Pnad contínua de agosto e a participação de Gabriel Galipolo, diretor do Banco Central, em eventos ao longo do dia.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga, às 9h, os dados da Pnad Contínua, que vai mostrar a taxa de desocupação do país no segundo trimestre. Na reta final da temporada de balanços, os investidores aguardam ainda pelos números de Nubank e Aliansce Sonae, após o fechamento do mercado.

O diretor do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa como palestrante de um evento do Conselho Federal de Economia e de um evento do Brazil Journal, às 10h30 e às 12h30, respectivamente. Ambos serão transmitidos via internet.

No âmbito político e econômico, parece que um pavio de fogo foi aceso, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atacar a Câmara dos Deputados, afirmando que o regime em vigor no Brasil é uma “espécie de parlamentarismo sem primeiro-ministro”. Em reação imediata, o presidente da Casa, Arthur Lira, cancelou uma reunião ontem à noite na qual seria debatida a votação do arcabouço fiscal.

Para Lira, a Câmara tem dado sucessivas demonstrações de que é parceira do Brasil, independente do governo de ocasião. “Todos os projetos de interesse do país são discutidos e votados com toda seriedade e celeridade”, disse ele, em conta numa rede social.

No mercado de commodities, os futuros do minério de ferro negociados em Dalian, na China, subiram 1,58%, a 740,00 iuanes, ou US$101,17 por tonelada. Já o petróleo tipo Brent operava em queda de 0,58%, a US$85,71.

Com informações do TC

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