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Light (LIGT3): lucro líquido consolidado de R$ 109,4 milhões no 2T23

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A Light, em recuperação judicial, reportou um lucro líquido consolidado de R$ 109,4 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo prejuízo de R$ 80,0 milhões registrado em igual período de 2022. No semestre, a empresa teve lucro de R$ 216,5 milhões ante prejuízo de R$ 186,1 milhões anotado um ano antes.

O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 482,8 milhões no segundo trimestre deste ano, diminuição de 28,4% em relação ao mesmo intervalo de 2022. Sem ajustes, o Ebitda da empresa ficou em R$ 474,9 milhões, queda de 13,3%.

Já no semestre, o Ebitda ajustado alcançou R$ 1,013 bilhão, montante 3,7% maior do que o registrado um ano antes. Sem ajustes, o Ebitda da Light no semestre foi de R$ 1,153 bilhão, queda de 3,4%, na base anual de comparação.

A receita líquida totalizou R$ 3,346 bilhões, queda de 1,9% na base de comparação anual. No acumulado do ano até junho, a receita da companhia foi de R$ 6,960 bilhões, diminuição de 1,0%.

Ao final de junho, o endividamento líquido da Light era de R$ 9,224 bilhões, aumento de 2,13%. A dívida bruta do período ficou em R$ 10,975 bilhões, queda de 1,26%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Já os investimentos na distribuidora diminuíram 51,7% no trimestre, para R$ 176,3 milhões. Segundo a Light, a redução deu-se principalmente no plano de perdas, seguindo estratégia da atual gestão da companhia.

Operacional

No segundo trimestre o total de energia faturado pela Light somou 3.487 gigawatts-hora (GWh), volume 7,4% menor do que o observado um ano antes.

As perdas totais ex-REN de energia na área de concessão da Light somaram 27,39% em junho, aumento de 0,32 ponto porcentual (p.p.) em comparação com igual período do ano passado. Já as perdas não-técnicas ex-REN alcançaram 59,85% no trimestre, crescimento 0,26 p.p. ante um ano.

Os resultados da Light (BOV:LIGT3) referente suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 10/08/2023.

Teleconferência

Os esforços da Light para conter a perda de caixa foi o ponto mais destacado durante a teleconferência sobre o balanço relativo ao segundo trimestre. Segundo o CEO da companhia, Octavio Pereira Lopes, a nova gestão da empresa, em recuperação judicial há três meses, tem priorizado a contenção de consumo de caixa da distribuidora, o que envolve uma estratégia de investimento voltada a combater perdas.

Segundo a empresa, o Totex (soma do Capex e o PMSO) caiu 30% no primeiro trimestre. Já o fluxo de caixa em R$ 87 milhões em relação a igual período de 2022. No semestre, a empresa teve um fluxo de caixa positivo em R$ 230 milhões, enquanto, nos seis primeiros meses do ano passado, a empresa havia reportado um consumo de caixa da ordem de R$ 59 milhões.

Para isso, a Light reduziu investimento e descontinuou medidas que trariam retornos apenas no longo prazo, diz Lopes. “A companhia consegue maximizar o fluxo de caixa no curto prazo com ótimos indicadores operacionais, sem abrir mão da segurança do sistema”, afirmou. Segundo ele, a nova gestão tem perseguido o objetivo de atender às metas de qualidade impostas pela Aneel e aos clientes, ao mesmo tempo em que combate o desequilíbrio financeiro, priorizando iniciativas de curto prazo.

A teleconferência da Light durou exatos 13 minutos. Ao final, não surgiram perguntas dos analistas.

O Ebitda da Light ficou em R$ 424 milhões no trimestre, uma queda de 31% ante igual período de 2022. O resultado ficou 21% abaixo da expectativa de mercado. Segundo o Morgan Stanley, as perdas de energia maiores do que o previsto explicam esse resultado mais fraco. Por outro lado, o lucro líquido, de R$ 109 milhões, superou as estimativas em função de resultados financeiros mais favoráveis, impulsionados principalmente pela variação cambial positiva, atualização de ativos financeiros setoriais e créditos de PIS/Cofins.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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