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Produção industrial do Brasil sobe 0,1% em junho ante maio; projeção era de +0,5%; PMI indica desaceleração econômica

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A produção industrial brasileira subiu 0,1% em junho ante maio, depois de ter subido 0,3% no mês imediatamente anterior. O resultado ficou abaixo da projeção de +0,5%.

Já em relação a junho de 2022, houve alta de 0,3%, abaixo da estimativa de -0,3% coletada pela CMA. No ano, o índice acumula queda de 0,3%, e +0,1% no acumulado de 12 meses.

Entre as atividades pesquisadas, as principais influências positivas vieram de indústrias extrativas (2,9%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,9%), de produtos de borracha e de material plástico (1,2%) e de produtos de metal (1,2%).

Já coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,0%) e máquinas e equipamentos (-4,5%) foram os destaques negativos.

Entre as grandes categorias econômicas, na comparação mensal, apenas bens de consumo semi e não duráveis (0,9%) apresentou variação positiva, enquanto bens de consumo duráveis, bens de capital e bens intermediários tiveram quedas de 4,6%, 1,2% e 0,3%, respectivamente.

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral caiu 0,1% no trimestre encerrado em junho de 2023 na comparação com mês anterior.

Entre as grandes categorias econômicas, na comparação trimestral, bens de capital e bens duráveis caíram 3,3% e 0,3%, respectivamente. Já bens de consumo semi e não duráveis (+0,2%) foi o único destaque positivo do período, enquanto bens intermediários mostrou estabilidade.

Já na comparação com junho de 2022, bens intermediários e bens de consumo semi e não duráveis apresentaram altas de 1,8% e 0,1%, respectivamente. Já bens de consumo duráveis (-3,9%) e de bens de capital (-10,3%) foram os destaques negativos.

Setor industrial vai a 47,8 pontos em julho e preços dos insumos têm queda recorde

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria, divulgado pela S&P Global, foi a 47,8 pontos em julho após ter chegado a 46,6 pontos no mês imediatamente anterior. Foi o nono mês consecutivo em que o indicador fica abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que sugere desaceleração econômica.

Foi a maior redução nos preços dos insumos desde o início da série, em fevereiro de 2006, assim como houve redução na demanda por novos negócios.

Para a diretora associada de economia da S&P Global Pollyana de Lima, “os resultados do PMI de julho para o setor industrial brasileiro têm implicações significativas para o desempenho econômico do país, o mercado de trabalho e as taxas de juros. O enfraquecimento prolongado da demanda, que restringiu os pedidos a fábricas e a produção nos últimos meses, indica uma contribuição menor do setor para o PIB no segundo trimestre de 2023 e no terceiro trimestre até o momento”

Considerando o estado do setor industrial, uma queda recorde nos custos dos insumos já registrada pela pesquisa e a redução mais acentuada nos preços de bens finais desde 2009, o Banco Central poderia acelerar sua decisão de cortar as taxas de juros. Reduções na taxa de referência poderiam estimular gastos de famílias e investimentos de empresas, beneficiando a economia e potencialmente tirando a indústria da sua crise atual”, concluiu Lima.

Reação do Mercado

A XP disse que a alta de 0,1% da produção industrial em junho ante maio, acima das expectativas da empresa (-0,4%) e do mercado (-0,1%). Neste cenário, a projeção de crescimento da indústria brasileira em 2023 é de 0,8% e o Produto Interno Bruto (PIB) termine o ano em +2,2%.

“No que diz respeito à abertura dos dados, apenas uma das quatro atividades econômicas avançou em junho em relação a maio. Do lado positivo, a Indústria Extrativa saltou 2,7% t/t no 2T e 12,3% em relação a dezembro (séries com ajuste sazonal) vale lembrarmos que se trata de um setor menos sensível ao ciclo econômico”, avalia.

“Por outro lado, a produção de bens de capital segue em trajetória de queda. A categoria despencou 4,8% t/t no trimestre passado e não mostra sinais de recuperação no curto prazo, o que reflete condições de crédito mais apertadas e elevado endividamento corporativo”, concluiu.

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