As ações das gigantes automobilísticas americanas, General Motors (NYSE:GM) e Ford Motor (NYSE:F), sofreram um duro golpe devido às preocupações crescentes sobre potenciais greves trabalhistas e um aumento nos custos. O cenário é agravado pelas negociações em curso com o sindicato United Auto Workers (UAW) que, conforme relatos, poderia adicionar um adicional de US$ 80 bilhões aos custos trabalhistas de cada empresa.
A General Motors também é negociada na B3 através do ticker (BOV:GMCO34). No momento da publicação (15h32, horário de Brasília), as ações GMCO34 estavam em queda de -1,1%, a um último preço de R$ 41,27 reais. O mínimo de 52 semanas é de R$ 38,92 reais. O máximo de 52 semanas é de R$ 57,01 reais.
A Ford Motor é negociada na B3 através do ticker (BOV:FDMO34). As ações FDMO34 estão em queda de -0,4%, a R$ 58,93. O mínimo de 52 semanas é de R$ 55,80 reais. O máximo de 52 semanas é de R$ 85,76 reais.
A incerteza do mercado também foi reforçada pela Union Parcel Service Inc (UPS, UPSS34), que ajustou suas projeções de lucro anuais em função de despesas elevadas decorrentes de um acordo recente com a International Brotherhood of Teamsters.
Arthur Hogan, da B. Riley Wealth, apontou o crescente poder de barganha dos sindicatos na economia atual, pós-lockdown.
Na semana, as ações GM negociadas em Nova York caíram 8,53%, a maior queda desde março. A preocupação principal dos investidores é o fortalecimento dos sindicatos em negociações contratuais, levando a possíveis greves, interrupções de produção e aumento de custos.
Colin Langan, do Wells Fargo, destacou a urgência da situação, mencionando o fim iminente do contrato do UAW em setembro e como as demandas sindicais poderiam elevar os salários para quase o dobro do valor atual.
Apesar das oscilações anteriores neste ano, as ações da GM e Ford enfrentaram maior pressão no último mês, em parte devido a questões relacionadas aos veículos elétricos e à inflação. Matthew Tuttle da Tuttle Capital Management sugere que o pior pode ainda estar por vir, com as ações de ambas as empresas se aproximando de um ponto de suporte crítico.