A Apple (NASDAQ:AAPL), prestes a lançar seu novo iPhone, encontra-se em meio a controvérsias na China, seu principal mercado internacional. Várias questões ameaçam ofuscar este lançamento. Primeiramente, há uma crescente restrição ao uso de iPhones por funcionários governamentais. Além disso, a Huawei, uma empresa chinesa, apresenta um novo telefone que pode competir diretamente com a Apple.
A Apple também é negociada na B3 através do ticker (BOV:AAPL34).
A situação é agravada pelo crescente nacionalismo chinês, incentivando os cidadãos a favorecer marcas locais em detrimento de estrangeiras. A Apple já enfrentou um cenário semelhante em 2019, quando as tensões EUA-China afetaram suas vendas na região.
Contudo, a questão que paira é se a história se repetirá. A crescente proibição de uso do iPhone por agências governamentais chinesas já impactou negativamente o valor das ações da Apple. Além disso, rumores nas redes sociais sugeriram que o iPhone 15 pode não ser estocado pela China Mobile Ltd., embora a empresa tenha negado essas alegações.
No entanto, um aspecto positivo para a Apple é que, até agora, os esforços da China para substituir tecnologia estrangeira por local não prejudicaram significativamente a empresa. Além disso, apesar da competição, a Apple e a Huawei são as únicas grandes marcas que viram suas vendas de smartphones crescerem no último trimestre.
A Apple espera que o novo iPhone 15, com recursos avançados, ajude a revitalizar suas vendas. E, embora a situação na China seja desafiadora, é improvável que o país tome medidas drásticas contra a Apple, já que isso também afetaria a economia e os empregos locais.