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Banco da Inglaterra interrompe aumentos de juros com desaceleração da economia

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O Banco da Inglaterra interrompeu sua longa série de aumentos da taxa de juros nesta quinta-feira em meio à desaceleração da economia britânica, mas disse que não está dando como certo a recente queda da inflação.

Um dia depois de uma surpreendente desaceleração no ritmo de aumento dos preços no Reino Unido, o Comitê de Política Monetária do banco central votou por 5 a 4 para manter a taxa de juros em 5.25%

Quatro membros – Jon Cunliffe, Megan Greene, Jonathan Haskel e Catherine Mann – votaram para aumentar os juros a 5,5%.

Os cinco membros que votaram a favor da manutenção justificaram a decisão com base em “sinais de que o mercado de trabalho estava afrouxando. Embora fosse importante não atribuir demasiado peso a um único dado, a inflação global e a inflação dos serviços diminuíram e ficaram abaixo do esperado”, continua a nota.

Já para quem votou a favor de mais altas, a justificativa foi de que “embora existissem agora alguns sinais de enfraquecimento da atividade econômica, o sentimento dos consumidores parecia se manter, os rendimentos reais das famílias começaram a aumentar e os indicadores prospectivos do produto permaneceram positivos”.

Foi a primeira vez desde dezembro de 2021 que o Banco da Inglaterra não aumentou os custos de empréstimos.

“O comitê continuou a considerar que os riscos em torno da previsão da inflação modal estavam distorcidos para cima, embora menos do que em maio, refletindo a possibilidade de que os efeitos de segunda ordem dos choques de custos externos sobre a inflação nos salários e nos preços internos demorem mais tempo para relaxar”, diz a nota do banco.

Para o BoE, a estimativa de crescimento do PIB do Reino Unido é de 0,5% em julho, e o PMI medido pelo S&P Global/CIPS caiu em agosto. “Embora algumas destas notícias possam revelar-se erráticas, o banco espera agora que o PIB aumente apenas ligeiramente no terceiro trimestre de 2023. O crescimento subjacente no segundo semestre de 2023 também deverá ser mais fraco do que o esperado”.

Noruega e Suécia sobem taxas de juros

Os bancos centrais Norges Bank (da Noruega) e Riksbank (da Suécia) decidiram subir suas taxas de juros, em decisões divulgadas hoje (21).

O Norges Bank subiu em 0,25 pp sua taxa, que agora está em 4,25. “Se será necessário aumentar ainda mais a taxa de juro dependerá do desenvolvimento econômico. Provavelmente iremos aumentar mais uma vez a taxa de juro diretora, muito provavelmente em dezembro”, afirma a governadora do banco central, Ida Wolden Bache.

De acordo com a nota do banco, a inflação dos preços está elevada e acima da meta de 2%. “O crescimento persistentemente elevado dos preços tem custos elevados para a sociedade.

A comissão acredita que é necessária uma taxa de juro um pouco mais elevada para reduzir o crescimento dos preços até ao objetivo dentro de um prazo razoável”.

“O Norges Bank entregou hoje um aumento bem telegrafado de 0,25 pp, mas surpreendeu os mercados ao sinalizar que as taxas provavelmente aumentarão novamente para 4,50% em dezembro e permanecerão nesse nível ao longo de 2024”, afirmam os analistas do ING.

O Riksbank também subiu suas taxas em 0,25 pp, que agora estão em 4%. “A política monetária mais restritiva contribuiu para a queda da inflação. Para garantir que continue a descer e se estabilize em torno da meta dentro de um prazo razoável, a política monetária precisa continuar a ser um pouco mais restritiva”, diz o comunicado do banco.

“A projeção e a afirmação de que ‘a previsão para a taxa indica que esta poderá aumentar ainda mais’ revelam um claro enviesamento restritivo. No geral, ainda suspeitamos que o Riksbank irá aumentar as taxas em 0,25 pp uma última vez em novembro”, diz Jack Allen-Reynolds, economista-chefe adjunto da zona do euro da Capital Economics.

Banco central da Suíça mantém taxas de juros a 1,75%

O banco central da Suíça (Swiss National Bank, SNB), em decisão publicada hoje (21), anunciou a manutenção das taxas de juros em 1,75%.

Embora reconheça que as atuais taxas estejam fazendo o papel de reduzir a inflação, o SNB não descarta mais altas no futuro. “O significativo aperto da política monetária nos últimos trimestres está contrariando a persistente pressão da inflação. Da perspectiva atual, não se pode excluir que um maior aperto da política monetária poderá se tornar necessária para garantir a estabilidade de preços a médio prazo”, afirma a nota do banco.

O banco manteve as previsões de inflação em 1,7% no terceiro trimestre e de 2% no quarto trimestre de 2023, considerando a atual taxa de juros. Para o primeiro trimestre de 2024, a previsão se manteve em 2,1%, e para o segundo, em 2,2%. Já para o terceiro trimestre de 2024, houve redução para 2,2% (de 2,3%) e para 2,1% (de 2,2% no quarto trimestre.

“Esta foi uma pausa agressiva por parte do SNB, o que era o mínimo que se poderia esperar dele, dado que a grande maioria dos economistas esperava um aumento das taxas. Mas com a redução da inflação e o enfraquecimento da economia, esperamos que o SNB seja internamente mais pacífico do que deixa transparecer” afirma Adrian Prettejohn, economista para a Europa da Capital Economics.

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