O supercomputador Dojo da Tesla (NASDAQ:TSLA) pode acrescentar até US$ 500 bilhões ao valor de mercado da empresa por meio da adoção mais rápida de robôs-táxis e serviços de rede, de acordo com o Morgan Stanley.

O Dojo pode abrir “novos mercados”, assim como a AWS fez para a Amazon Inc (AMZN), escreveram os analistas Adam Jonas e Daniela M Haigian em uma nota, elevando a ação de “igual” para “acima” da avaliação do mercado. Eles também subiram sua meta de preço para 12 meses de US$ 250 para US$ 400 por ação. A Tesla já mais do que dobrou este ano e fechou em US$ 248,50 na sexta-feira.

As ações da Tesla, que já mais do que dobraram este ano, subiram até 4% nas negociações pré-mercado dos EUA na segunda-feira.

O supercomputador, projetado para lidar com grandes quantidades de dados em sistemas de treinamento direção, poderia colocar a Tesla em “uma vantagem assimétrica” em um mercado potencialmente avaliado em US$ 10 bilhões, escreveram estes analistas, e poderia tornar o software e os serviços o maior impulsionador de valor para a Tesla no futuro.

Eles escreveram também que vale a pena acompanhar a próxima versão do sistema completo de carros autônomos da Tesla, prevista para o final do ano, e o dia da Inteligência Artficial (IA) da empresa no início de 2024, acrescentaram.

A Tesla vem mencionando como o Dojo lhe dá uma vantagem inicial em IA e tecnologia de direção autônoma desde pelo menos 2021. Em julho deste ano, o CEO Elon Musk disse aos investidores que a montadora planeja investir mais de US$ 1 bilhão no projeto até o final de 2024.

Essa meta básica do Morgan Stanley colocaria a ação perto de seu fechamento recorde de US$ 409,97 em novembro de 2021. Isso torna a empresa uma exceção notável: o preço-alvo médio dos analistas pesquisados pela Bloomberg é de US$ 268,42.

“Quanto mais olhamos para o Dojo, mais percebemos o potencial de valor subvalorizado das ações”, dizem os analistas do Morgan Stanley.