A confiança dos consumidores nos EUA caiu em Setembro pelo segundo mês consecutivo, e mais do que o previsto, indicando o crescente desconforto dos consumidores relativamente às suas finanças e à saúde da economia.

O grupo de pesquisa privado The Conference Board disse na terça-feira que seu índice de confiança do consumidor caiu para 103,0 em setembro, de 108,7 revisados ​​para cima em agosto. Economistas consultados pelo Wall Street Journal esperavam que o índice caísse menos acentuadamente, para 105,5.

O índice específico de expectativas caiu para 73,7, de 83,3 em agosto, caindo abaixo da marca de 80, que historicamente sinaliza uma recessão no próximo ano.

Reflete menos confiança sobre as condições futuras dos negócios, disponibilidade de emprego e rendimentos, disse Dana Peterson, economista-chefe do The Conference Board.

“Os consumidores continuaram preocupados com o aumento dos preços em geral, e com os alimentos e a gasolina em particular”, disse ela.

Os consumidores também expressaram receios sobre a situação política e as taxas de juro mais elevadas, acrescentou ela, à medida que aumentam as preocupações com uma potencial paralisação do governo e o Fed considera se deve continuar a apertar, apesar de ter interrompido os aumentos das taxas na sua reunião mais recente.

No entanto, o indicador da situação atual do conselho, que mede a avaliação dos consumidores sobre as atuais condições empresariais e do mercado de trabalho, subiu ligeiramente para 147,1 em setembro, de 146,7 em agosto, embora com respostas divergentes sobre o estado das condições empresariais e a disponibilidade de emprego, disse o Conference Board. disse.

O declínio da confiança dos consumidores foi evidente em todas as faixas etárias, principalmente entre os consumidores com rendimentos familiares de 50 mil dólares ou mais, acrescentou.