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Ryan Salame, antigo membro da liderança da FTX, admitiu sua culpa em acusações de financiamento de campanha ilegal e operação de transmissão de dinheiro no tribunal de Nova York. Ele concordou em devolver mais de US$ 1,5 bilhão.
De 2021 a 2022, Salame direcionou enormes quantias para campanhas de ambos os partidos, democratas e republicanos, em seu nome. No entanto, ele revelou que o dinheiro provinha da Alameda Research, associada à FTX.
Alega-se que essas transações ocorreram a mando do CEO da FTX na época, Sam Bankman-Fried. Bankman-Fried enfrentará o tribunal em outubro, acusado de desviar bilhões de fundos de clientes.
Documentos judiciais descrevem que Salame estava tentando influenciar políticos em favor de perspectivas favoráveis às criptomoedas. Ele também mencionou em uma mensagem que pretendia favorecer posições pró-cripto, independentemente do partido.
Após se declarar culpado, Salame foi liberado após pagar uma fiança de US$ 1 milhão. Ele enfrenta uma pena máxima de 10 anos. Sua sentença será em março, presidida pelo juiz Lewis Kaplan.
Fora a devolução dos bilhões, Salame concordou em pagar multas que totalizam US$ 11 milhões e entregar propriedades e um carro. Seu advogado expressou o desejo de Salame de superar essa fase.
Embora Salame não esteja colaborando com os promotores no caso de Bankman-Fried, outros três ex-executivos da FTX testemunharão contra ele, incluindo Caroline Ellison, Gary Wang e Nishad Singh.
Damien Williams, procurador dos EUA, destacou em sua declaração o papel de Salame na promoção dos interesses da FTX e Alameda Research através de práticas ilegais que ajudaram a empresa a expandir rapidamente.
