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Goldman Sachs, HSBC e outros bancos líderes buscam abordagem uniforme para divulgação de posições acionárias

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Goldman Sachs (NYSE:GS) e HSBC (NYSE:HSBC) estão entre cinco grandes bancos que estão unificando esforços para criar uma abordagem universal para a declaração das posições acionárias dos clientes, um passo percebido por envolvidos como uma forma de aumentar a transparência e reduzir custos. Além destes, Barclays (NYSE:BCS), BNP Paribas e um quinto banco, estão desenvolvendo uma ferramenta com o intuito de mitigar os riscos de subdeclaração, principalmente quando investidores realizam operações a descoberto ou acumulam posições através de derivativos, segundo a Reuters.

Goldman Sachs, HSBC Holdings e Barclays também são negociadas na B3 através do ticker (BOV:GSGI34), (BOV:H1SB34) e (BOV:B1CS34), respectivamente.

Essa uniformização torna-se crucial, já que a legislação exige que investidores declarem seus títulos ao ultrapassar certos limiares, demandando análises complexas e demoradas das regulamentações. Interpretações divergentes podem resultar em imprecisões e sanções. Para amenizar as complicações dessas regulamentações, os bancos têm investido em RegTech, a tecnologia regulatória, para automatizar e otimizar o cumprimento de tais normativas.

O consórcio de bancos, em colaboração com Droit, especializada em RegTech, busca consolidar esforços e aprimorar as economias de custo. O esforço conjunto, denominado Endoxa, é pioneiro no tocante à uniformização de regulamentações globais para divulgações, conforme revelou Pete Chisholm, chefe global de relatórios regulatórios de posição do Goldman Sachs. Ele destacou a importância de um entendimento homogêneo das regras entre os bancos globais para assegurar a precisão dos dados de mercado.

Kara Lemont, do BNP Paribas, assegurou que tal iniciativa reforçaria a consistência na aplicação das regras, oferecendo mais tranquilidade aos reguladores. Representantes do Barclays e do HSBC confirmaram participação no projeto sem adentrar em detalhes. Os membros desse projeto trabalharão com Droit e uma firma de advocacia para desenvolver um código digital comum, visando implementação uniforme e conformidade regulatória.

O grupo Endoxa espera a adesão de mais bancos para uma aplicação harmonizada das normas de divulgação. “A comunidade investidora espera uniformidade nas declarações. Isso garante que as regras sejam seguidas de forma unânime”, pontuou Chisholm.

Entretanto, Mayra Rodriguez Valladares, consultora de risco financeiro, alertou para possíveis inconveniências dessa colaboração entre bancos para interpretar regras, destacando a necessidade de escrutínio regulatório acurado dessas iniciativas. Ela ressaltou o perigo inerente à união de bancos para decidir interpretações de regulamentos, reforçando a importância do papel de reguladores nesses acordos.

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