Goldman Sachs (NYSE:GS) agora avalia em 15% a chance de os Estados Unidos entrarem em recessão, uma queda em relação à estimativa anterior de 20%. A revisão acontece à luz de uma inflação em desaceleração e de um mercado de trabalho que continua robusto, fatores que podem desencorajar a Reserva Federal de elevar ainda mais as taxas de juros. Jan Hatzius, economista-chefe do Goldman Sachs, indicou em uma nota de pesquisa que o crescimento salarial estálido e a melhoria do emprego deverão contribuir para o aumento do rendimento real disponível em 2024.
O Goldman Sachs também é negociado na B3 através do ticker (BOV:GSGI34).
Hatzius também contestou a ideia de que a política monetária em atraso poderia empurrar a economia para a recessão. Ele prevê que o impacto do aperto monetário irá diminuir progressivamente e provavelmente se dissipará no início de 2024.
A nova estimativa de Hatzius contrasta fortemente com o consenso da Bloomberg, que coloca a probabilidade de uma recessão em 60%. Além disso, o Goldman Sachs está mais otimista que seus pares sobre o crescimento econômico dos EUA, projetando uma média de 2% até o final de 2024.
Hatzius acrescentou que a possibilidade de um aumento das taxas pel FED em setembro é “improvável”, e considerou “significativo” o obstáculo para qualquer aumento em novembro. Ele também apontou que, embora seja pouco provável que a o FED mude rapidamente para uma política monetária mais branda, pequenos cortes de 25 pontos base poderiam começar a ocorrer a partir do segundo trimestre de 2024.