O McDonald’s (NYSE:MCD) resolveu incrementar as taxas de royalties para seus novos restaurantes franqueados nos Estados Unidos e Canadá, marcando a primeira alteração nesse sentido em aproximadamente trinta anos, conforme revelado pela Reuters na sexta-feira (22). Essa mudança coloca as taxas em pé de igualdade com aquelas praticadas em outros países onde a marca opera.
O McDonald’s também é negociado na B3 através do ticker (BOV:MCDC34).
A partir do primeiro dia de janeiro, as taxas experimentarão um acréscimo, passando de 4% para 5%. Essa alteração não impactará franqueados que estejam no processo de reformar, reconstruir ou transferir unidades já existentes, como destacado na correspondência.
Esta modificação surge em um contexto onde a empresa percebe uma diminuição no ritmo de crescimento de suas receitas para o período subsequente, enquanto indicadores de inflação em queda impulsionam uma redução nos preços do cardápio.
Contudo, Jim Sanderson, analista da Northcoast Research, acredita que os efeitos do acréscimo nas taxas sobre as receitas do McDonald’s serão extremamente restritos, considerando o pequeno número de inaugurações de novas unidades nos Estados Unidos.
A referida corporação de fast-food tem aproximadamente 13.400 estabelecimentos nos Estados Unidos, dos quais cerca de 95% são dirigidos por franqueados, configurando aproximadamente 30% do faturamento total da companhia no ano de 2022.
Os rendimentos médios desses franqueados situados na América do Norte experimentaram um crescimento superior a 35% no decorrer dos cinco anos anteriores, conforme indicado na correspondência.
Haverá também uma alteração na nomenclatura da taxa, que passará de “taxas de serviço” para “taxas de royalties”, nomenclatura já adotada pelos outros mercados globais do McDonald’s.
Royalties representam uma quantia que os gestores de restaurantes pagam ao detentor da marca, uma quantia fixada proporcionalmente à receita produzida pela unidade franqueada.