O índice Ibovespa operava em baixa de 0,7%, na casa dos 115 mil pontos, em meio à piora do cenário externo e recuo das commodities e a alta dos juros futuros locais, apesar de o IPCA-15 ter mostrado alta ligeiramente menor que a esperada em setembro.

As ações da Vale operavam com queda de 1,2% diante do recuo do minério na China, lidera a queda em pontos do índice, acompanhada de Petrobras, com 1,8% no papel PN e 2,0% no ON, e bancos, com Itaú em baixa de 0,8%.

Os setores Imobiliário e de Consumo apresentam as maiores quedas, refletindo os juros mais altos, com a taxa do DI para janeiro de 2025 subindo de 10,30% para 10,45%, mesmo com a queda do dólar no mercado futuro, de 0,11%, para R$ 4,97.

Em Nova York, os índices de ações recuam com o Dow Jones perdendo 0,7%, o S&P500, 1,0% e o Nasdaq, 1,11%. A fabricante de carros elétricos Tesla é destaque de baixa após a União Europeia anunciar que vai investigar exportações da empresa vindas da China.

Os dados de preços de imóveis do índice S&P Case-Schiller mostraram alta de 0,1% na comparação anual em julho, abaixo do 0,3% esperado pelo mercado, mas o mercado ainda teme o impacto dos números de inflação do gasto do consumo pessoal, o PCE, que será divulgado na sexta-feira e pode influenciar a próxima decisão do Fed.

As vendas de imóveis novos caíram 8,7% em agosto, em meio à alta dos juros das hipotecas nos EUA. O mercado esperava queda menor, de 2,2%, reforçando o receio de recessão. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, aumentou a preocupação dos investidores ao afirmar que vê 40% de chances de novos aumentos dos juros, talvez “significativamente”.

Destaques

As ações da Eletrobras, que anunciou pagamento antecipado de sua primeira emissão de notas comerciais e uma troca de CFO que agradou o mercado, é o destaque positivo da sessão de hoje com alta de 5%.

As ações da Marfrig (MRFG3), que passou a deter 40% do total das ações de emissão da BRF (BRFS3), operava em alta de 1%.

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