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Meta AI: Como a Meta Platforms está navegando questões de privacidade e propriedade intelectual

LinkedIn

A Meta Platforms (NASDAQ:META) recorreu a postagens públicas do Facebook e Instagram para desenvolver segmentos do seu recente assistente virtual, Meta AI. No entanto, esclareceu que postagens privadas, compartilhadas exclusivamente com amigos e família, foram conscientemente omitidas para preservar a privacidade dos usuários, como afirmou Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta.

A Meta Platforms também é negociada na B3 através do ticker (BOV:M1TA34).

O executivo ressaltou que a empresa também evitou usar conversas privadas em seus serviços de mensagens como fonte de dados para treinamento e empregou medidas rigorosas para excluir informações privadas dos datasets públicos utilizados. A maior parte dos dados utilizados para o treinamento, segundo Clegg, era de domínio público.

Clegg mencionou o LinkedIn como um exemplo de plataforma cujos dados a Meta decidiu não utilizar, reforçando o compromisso da empresa com a privacidade. Este pronunciamento acontece em um contexto onde diversas empresas de tecnologia, como a própria Meta, OpenAI, e Google, estão sob escrutínio por empregar dados colhidos da internet sem autorização explícita para refinar seus modelos de IA.

O Meta AI é um dos produtos mais notáveis da empresa, sendo revelado pelo CEO Mark Zuckerberg em uma conferência recente, e foi desenvolvido com base no modelo de linguagem Llama 2 e um novo modelo chamado Emu, capaz de gerar imagens a partir de solicitações de texto. A parceria com o Bing da Microsoft permitirá que o produto tenha acesso a informações em tempo real, e será capaz de gerar texto, áudio e imagens.

As postagens públicas de Facebook e Instagram, compostas por texto e fotos, foram utilizadas para treinar o Emu nos aspectos de geração de imagem, enquanto as funções de chat foram fundamentadas no Llama 2, com a inclusão de alguns datasets anotados e de acesso público.

Clegg destacou que medidas de segurança foram implementadas para restringir o tipo de conteúdo que o Meta AI pode gerar, como a proibição da criação de imagens fotorrealistas de personalidades públicas. Ele também abordou a expectativa de enfrentar litígios relacionados à propriedade intelectual e uso justo de conteúdo criativo, citando o desafio de equilibrar inovação com respeito aos direitos autorais existentes.

A Meta Platforms está também navegando cautelosamente as águas da propriedade intelectual, com novos termos de serviço que proíbem a geração de conteúdo que infrinja privacidade e direitos de propriedade intelectual, enquanto outras empresas do setor, como a OpenAI, buscam parcerias com provedores de conteúdo, como a Shutterstock, para acessar legalmente materiais protegidos por direitos autorais para treinamento.

Este comprometimento em balancear inovação tecnológica com ética e responsabilidade demonstra uma consciência crescente acerca das implicações de privacidade e propriedade intelectual no desenvolvimento de inteligências artificiais avançadas.

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