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Os contratos futuros de minério de ferro ampliaram as quedas nesta terça-feira, uma vez que os investidores registraram lucros antes dos próximos feriados na China e as preocupações com a demanda aumentaram em meio à desaceleração do reabastecimento e aos iminentes cortes na produção de aço na segunda maior economia do mundo .
O contrato de minério de ferro mais negociado para janeiro na Bolsa de Commodities de Dalian (DCE) da China, DCIOcv1, encerrou as negociações diurnas em 1,64 % , a 841 iuanes (US$ 115,04) por tonelada, após uma queda de 2% na segunda-feira.
Os mercados do maior produtor de aço da China estarão fechados para feriados de 29 de setembro a outubro. 6.
O preço de referência do minério de ferro SZZFV3 para outubro na Bolsa de Cingapura caía 0,67%, para US$ 115,35 a tonelada, às 07h09 GMT , o nível mais baixo desde 11 de setembro .
“As perspectivas de uma demanda mais fraca por aço estão levantando preocupações sobre cortes de produção no quarto trimestre, o que se traduziria em menor demanda por minério de ferro”, disseram analistas da ANZ em nota.
“Os investidores continuam cautelosos quanto aos desafios atuais nos mercados imobiliários da China. Apesar de muitas medidas de estímulo para reanimar o setor imobiliário, houve impactos mínimos na reativação da procura e do investimento imobiliário.”
O mercado imobiliário é o maior consumidor de aço na China e a sua fraqueza contínua tem sido um obstáculo para o mercado ferroso.
Outros ingredientes siderúrgicos também perderam terreno, com o carvão metalúrgico DJMcv1 e o coque DCJcv1 no DCE caindo 3,93 % e 4,37 % , respectivamente.
Os índices de referência do aço na Bolsa de Futuros de Xangai também recuaram ainda mais.
O vergalhão SRBcv1 caiu 1,76 % , a bobina laminada a quente SHHCcv1 caiu 1,98 %, o fio-máquina SWRcv1 perdeu 4,32 % e o aço inoxidável SHSScv1 caiu 0,99 %.
Analistas da consultoria Mysteel disseram em um relatório que 58% das 92 empresas downstream pesquisadas não tinham planos de reabastecer produtos siderúrgicos antes do feriado.
Isto porque estas empresas não estão optimistas quanto às perspectivas de procura, uma vez que há menos novos projectos de infra-estruturas no segundo semestre do ano, acrescentaram.
