Holesky: A nova rede de testes da Ethereum supera Goerli
A Ethereum (COIN:ETHUSD) se prepara para lançar a testnet Holesky, uma plataforma mais robusta para simulações e testes. Enquanto se despede de Goerli, uma de suas testnets mais antigas, a Ethereum mantém Sepolia para testar aplicações. O objetivo da Holesky é acomodar mais validadores do que a rede principal, permitindo testes sob condições mais exigentes. Dificuldades recentes com o fornecimento de goETH em Goerli evidenciaram a necessidade de uma nova rede de testes. Holesky visa suportar pelo menos 1,4 milhão de validadores, proporcionando um ambiente de testes mais realista. A testnet Holesky será lançada em 15 de setembro.
Coinbase confirma integração da Lightning Network
Brian Armstrong, CEO da Coinbase (NASDAQ:COIN), anunciou que a plataforma de criptomoedas integrará a Lightning Network, otimizando as transações em Bitcoin (COIN:BTCUSD) para torná-las mais rápidas. Essa decisão chega após a empresa indicar em agosto que estava considerando tal suporte. Em um post na plataforma X, Armstrong reforçou seu apoio ao Bitcoin como o “principal ativo criptográfico”. Cathie Wood, da ARK Invest, respondeu elogiando a decisão, destacando os benefícios para os usuários da Coinbase. Após o anúncio na quarta-feira, as ações da Coinbase viram um aumento, com alta de 0,8% no momento da redação. A implementação completa, no entanto, levará algum tempo, segundo Armstrong.
Huobi se renomeia como HTX no seu décimo aniversário
Para marcar seu 10º aniversário, a exchange de criptomoedas Huobi agora é chamada de HTX, conforme revelado em um comunicado em 13 de setembro. A sigla “HTX” combina o “HT” do token nativo da plataforma (COIN:HTUSD) com “X”, que simboliza a troca. Com o novo lema “HTX, Just Trade It”, a empresa aspira a criar um “porto livre no metaverso” visando a liberdade financeira global. Apesar das recentes controvérsias, o volume de negócios da HTX cresceu 46,5% no último mês, alcançando US$ 28,9 bilhões.
BNB Chain Incorpora Tecnologia Rollup com Plataforma opBNB
A BNB Chain está integrando a tecnologia rollup do Optimism em sua nova plataforma de escalonamento de camada 2, opBNB. Com a introdução desta máquina virtual Ethereum (EVM) L2, espera-se transações mais ágeis e custos de gás reduzidos para aplicativos descentralizados. Durante testes, a plataforma opBNB alcançou um impressionante pico de 4.000 transações por segundo, e já gerenciou mais de 35 milhões de transações e suportou mais de 150 DApps em sua testnet. Arno Bauer, da BNB Chain, enfatizou a importância da escalabilidade e segurança no desenvolvimento da solução, que “incluiu alta disponibilidade, transações em 4K por segundo, testes de estresse rigorosos, custos reduzidos de gás abaixo de 0,2 gwei, finalização rápida abaixo de 1 segundo e segurança aprimorada com múltiplas auditorias externas.”
Polygon prioriza escalabilidade interoperável para o ecossistema Ethereum
O cofundador da Polygon (COIN:MATICUSD), Sandeep Nailwal, afirmou que a empresa de blockchain de camada 2 está vendo os frutos de investir US$ 1 bilhão em soluções de escalabilidade baseadas em prova de conhecimento zero (ZK) para o Ethereum. Durante sua apresentação na conferência Token2049 em Cingapura, ele enfatizou a visão da “Polygon 2.0” e como a tecnologia recursiva ZK pode promover um ecossistema blockchain fluido e interoperável. Comparando as características da Web2 e Web3, Nailwal sublinhou a necessidade de escalabilidade e liquidez unificada para a “Internet do valor”, com a tecnologia ZK sendo central para alcançar essa visão.
CEO da Ripple enfatiza necessidade de regulamentação para crescimento de criptomoedas
Brad Garlinghouse, CEO da Ripple (COIN:XRPUSD), durante um painel em Cingapura, destacou a importância da regulamentação para o sucesso da indústria de criptomoedas. Contrariando uma postura anti-regulamentação presente em partes do setor, Garlinghouse enfatizou que reconhecer a relevância da regulamentação governamental é vital. Ele também mencionou a necessidade de aderir a padrões como AML e KYC, especialmente para assegurar o futuro da indústria. Além disso, Garlinghouse criticou o ambiente regulatório nos EUA, sugerindo que empreendedores de criptomoedas reconsiderem lançar empresas no país. Em entrevista à Bloomberg, Garlinghouse revelou que a empresa planeja realizar 80% de suas contratações em 2023 fora dos EUA. Ele citou mercados como Cingapura, Hong Kong, Reino Unido e Dubai como locais de preferência devido à clareza regulatória, e mencionou a parceria proativa entre governos locais e a indústria cripto nesses países.
Pantera Capital muda foco de investimento em direção à IA e mercados Asiáticos
Pantera Capital, uma gigante de investimentos digitais, está direcionando seu capital de risco para empresas de criptografia em estágios intermediários, refletindo a crescente inclinação dos investidores para a inteligência artificial (IA) após um declínio no mercado cripto. Paul Veradittakit, sócio-gerente da Pantera, descreveu a mudança como a “maior reviravolta” na estratégia da empresa. Com taxas de juros subindo para 5,5% e avaliações de investimentos em série B e C caindo, Veradittakit apontou um foco crescente na Ásia devido ao ambiente regulatório positivo, em contraste com a incerteza nos EUA. Ele enfatizou a necessidade de clareza na regulação de criptomoedas nos EUA, dizendo que “Como empresário, você quer ter certeza de que fará o que puder para fazer a coisa certa. Todos na indústria nos EUA estão realmente procurando algum tipo de clareza.”
O caso atípico da falência de Bittrex nos EUA
Enquanto a maioria das falências relacionadas a criptomoedas resulta em perdas substanciais, a Bittrex, sediada nos EUA, enfrenta um desafio inesperado: convencer mais de um milhão de seus credores a receber seu dinheiro de volta. Após a declaração de falência em maio, apenas 36.000 dos 1,6 milhões de clientes responderam, retirando um total de US$ 143 milhões. A baixa resposta deixa Patty Tomasco, advogada da empresa, questionando a razão por trás da hesitação dos clientes. Surpreendentemente, o Serviço Secreto dos EUA, que possuía uma conta de 6,2 milhões de dólares, conseguiu sacar seu valor. Tomasco acredita que ainda haverá fundos remanescentes após a liquidação.
Proposta de acordo para usuários do Gemini Earn com Genesis em falência
O Digital Currency Group (DCG) propôs um plano onde os usuários do Gemini Earn poderiam recuperar de 95% a 110% de suas reivindicações contra o credor em falência, Genesis. O acordo sugeriria que os credores não garantidos da Genesis teriam uma recuperação de 70-90%, em grande parte em moedas digitais. A DCG alega que a estimativa elevada para os usuários do Gemini Earn é baseada na suposição de que a exchange Gemini pode não contribuir financeiramente. Se a Gemini cumprisse sua promessa anterior de contribuir com US$ 100 milhões, a recuperação poderia ser total. O Gemini Earn, central nas disputas, tem enfrentado desafios legais desde a falência da Genesis.
Opera lança carteira stablecoin para usuários Africanos
A Opera, plataforma web com 17 anos de presença na África, anunciou a introdução de uma carteira stablecoin chamada “MiniPay” para usuários africanos, começando pela Nigéria. A nova ferramenta, integrada ao navegador móvel e baseada no blockchain Celo, permite que os usuários enviem e recebam stablecoins usando seus números de telefone. A iniciativa responde às preocupações locais sobre taxas altas e serviços inconstantes. A carteira será compatível com métodos de pagamento locais e visa proporcionar um acesso econômico à web sem onerar excessivamente os usuários.
Telegram introduz carteira criptográfica TON Space
O aplicativo de mensagens Telegram (COIN:TONCOINUSD) lançou uma carteira de autocustódia chamada TON Space para seus 800 milhões de usuários. Integrada à The Open Network (TON), essa funcionalidade estará disponível globalmente a partir de novembro, exceto nos EUA. Em parceria com a Fundação TON, o Telegram promoverá um ecossistema Web3. A Fundação terá prioridade em anúncios de criptomoedas no Telegram. Embora interrompido em 2019 devido a desafios da SEC, o projeto TON foi retomado em 2020.
Fundador da FTX mantido na detenção antes do julgamento
O juiz Lewis Kaplan rejeitou a solicitação da defesa de Sam Bankman-Fried, fundador da FTX, para sua liberação antes do julgamento. Kaplan justificou que Bankman-Fried já teve tempo suficiente para revisar os materiais relacionados ao caso desde seu indiciamento em dezembro de 2022. O fundador da FTX, que enfrenta acusações de fraude eletrônica, fraude de valores mobiliários, entre outras, teve sua fiança revogada anteriormente após supostamente adulterar testemunhas. Kaplan destacou que Bankman-Fried está bem representado por uma equipe de advogados e poderá fazer um novo pedido de liberação com argumentos mais convincentes. O julgamento está marcado para começar em outubro.
Karl Greenwood sentenciado no caso OneCoin
Karl Greenwood, co-fundador da falsa criptomoeda OneCoin, foi sentenciado a 20 anos de reclusão por um tribunal de Nova York e multado em US$ 300 milhões pelo seu envolvimento no esquema de pirâmide. A OneCoin, originária da Bulgária em 2014, enganou investidores alegando ser uma verdadeira criptomoeda. Na prática, era um esquema onde os investidores lucravam trazendo mais pessoas. A fraude total ultrapassou US$ 4 bilhões, afetando mais de 3,5 milhões de pessoas. Greenwood, que tinha uma posição central na operação, foi preso na Tailândia em 2018 e, posteriormente, extraditado para os EUA. A cofundadora, Ruja Ignatova, permanece em fuga.
SEC alega venda ilegal de NFTs da série Stoner Cats
A Securities and Exchange Commission (SEC) emitiu uma ordem alegando que os tokens não fungíveis (NFTs) ligados à web série Stoner Cats, com as vozes de Mila Kunis e Ashton Kutcher, foram vendidos ilegalmente. A entidade alega que os NFTs, que geraram royalties para financiar a série, eram títulos não registrados. A produtora, Stoner Cats 2 (SC2), angariou cerca de US$ 8 milhões vendendo 100.000 destes NFTs em julho de 2021. A empresa, sem admitir erros, concordou em pagar uma multa de US$ 1 milhão, destruir os NFTs remanescentes e criar um fundo de reembolso para os investidores.
Grupo Norte-Coreano Lazarus apontados como responsáveis pelo ataque à exchange CoinEx
A CoinEx, uma importante exchange de criptomoedas, sofreu um ataque hacker que resultou em perdas estimadas em mais de US$ 27 milhões. A empresa de segurança blockchain, SlowMist, apontou o grupo norte-coreano Lazarus como responsável. Esta afirmação foi apoiada por observações do detetive da rede, ZachXBT, que notou conexões entre este hack e outros ataques significativos.