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No segundo trimestre deste ano, a construtora registrou um lucro líquido de R$ 45,2 milhões, representando um aumento de 46% em relação ao mesmo período de 2022. Os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton acreditam que a empresa está em um caminho de crescimento contínuo. Eles destacam que a falta de concorrência local e a saída de concorrentes importantes do nordeste consolidaram a posição da empresa nos últimos anos.
Segundo a dupla de analistas, a Moura Dubeux conseguiu estabelecer um banco de terrenos sólido, avaliado em R$ 8,4 bilhões no segundo trimestre de 2023. Além disso, eles ressaltam que a empresa é a única listada da região e tem acesso constante ao mercado de capitais.
Os analistas também veem um potencial de crescimento operacional sólido, com lançamentos previstos em torno de R$ 1,94 bilhão até o final deste ano, representando um crescimento de 4,2% em relação ao ano anterior. Para 2024, a projeção é de R$ 2,10 bilhões, um aumento de 8,1% ano após ano. As vendas devem atingir R$ 1,52 bilhão em 2023, com um crescimento de 13,5%, e R$ 1,83 bilhão em 2024, com um aumento de 20,1%.
No que diz respeito às políticas de ESG (Ambiental, Social e de Governança), os analistas observam que a empresa fez progressos significativos em seu planejamento, alinhando-se aos critérios de sustentabilidade da B3. Eles mencionam que a empresa está definindo metas e buscando aumentar gradualmente o uso de materiais mais sustentáveis, além de cumprir medidas relacionadas à saúde e segurança.
Por fim, eles destacam que a Moura Dubeux (BOV:MDNE3) possui ações negociadas no Novo Mercado da B3 e que, como uma empresa familiar, os membros da família estão ativamente envolvidos na gestão cotidiana da empresa. Isso contribui para uma visão estratégica de longo prazo, e a presença de membros independentes no Conselho (40%) adiciona experiência à administração da companhia, concluem Altero e Argenton.
A XP Investimentos começou a cobertura das ações da Moura Dubeux, recomendando a compra desses papéis e estabelecendo um preço-alvo de R$ 16,50 por ação para o final de 2024.
