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Sindicato de funcionários das montadoras dos EUA avisa que vai ampliar greve nas fábricas

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O sindicato dos trabalhadores das montadoras automobilísticas dos Estados Unidos (UAW, da sigla em inglês) advertiu que vai ampliar as paralisações nas fábricas de Detroit a partir de sexta-feira, ao meio-dia, caso não haja progresso nas negociações.

Segundo o UAW, não foram apresentadas propostas por parte das montadoras até o dia 14 de setembro. Há relatos, segundo a Bloomberg, que o sindicato haveria aceitado uma redução no aumento salarial, de 40% para 36%.

A paralisação acontece nas fábricas da GM (NYSE:GM) , Ford  (NASDAQ:FORD) e Stellantis (NYSE:STLA), algumas das maiores dos Estados Unidos. A GM e a Ford teriam oferecido um aumento de 20%, e a Stellantis, 19,5%, mas o sindicato teria rejeitado.

A greve começou em 15 de setembro e atinge mais de 13 mil funcionários das três montadoras. As linhas de produção atingidas são a do modelo Bronco, da Ford; as do Colorado, da GM, e do Jeep Wrangler, da Stellantis.

A GM e a Ford publicaram uma nota informando que demitiriam os funcionários não grevistas como efeito colateral das paralisações. O UAW tem fundos para pagar aos trabalhadores US$ 500 por semana como salário de greve.

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