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Tensões EUA-China afetam ações da Apple: Proibição de iPhones e emergência da Huawei

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As ações da Apple (NASDAQ:AAPL) registraram uma queda de 3% na quinta-feira (7), após um declínio de 4% no dia anterior. Essas baixas foram impulsionadas por informações sugerindo que a China poderia proibir seus funcionários governamentais de utilizar iPhones. Essas potenciais restrições, ainda não confirmadas oficialmente pela China, acendem alertas sobre os produtos da Apple serem afetados pelas crescentes tensões entre os EUA e a China.

A Apple também é negociada na B3 através do ticker (BOV:AAPL34).

A região da Grande China, que engloba Hong Kong e Taiwan, representa o terceiro maior mercado da Apple, contribuindo com 18% da sua receita total de US$ 394 bilhões. A maior parte dos produtos Apple também é montada nessa região. A empresa, no entanto, optou por não se pronunciar sobre o assunto.

Relatórios do Wall Street Journal e da Bloomberg News indicaram restrições ao uso de iPhones em agências governamentais chinesas e possibilidade de extensão dessa proibição para outras entidades estatais. Essas medidas poderiam diminuir as vendas de iPhones no país em até 5%. Mas a preocupação principal é o efeito dominó que essas proibições poderiam ter, incentivando a população a optar por dispositivos de marcas locais.

Além das questões políticas, a Apple enfrenta concorrência crescente da Huawei. Recentemente, a empresa chinesa lançou o Mate 60 Pro, gerando grande interesse nas redes sociais. Apesar das sanções dos EUA que afetaram a Huawei em 2019, a empresa apresentou inovações em seus produtos, como o chip fabricado na China com tecnologia de 7 nanômetros.

A tecnologia avançada do chip da Huawei levanta debates sobre a eficácia das restrições dos EUA à fabricação de tecnologia de ponta na China.

Apesar das preocupações, no último trimestre encerrado em junho, a Apple observou um crescimento de 8% nas vendas na Grande China, somando US$ 15,76 bilhões. A região tem sido a de crescimento mais acelerado da empresa, e o CEO Tim Cook destacou a migração de usuários do Android para o iPhone como um fator-chave para esse crescimento.

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