O grupo industrial 3M (NYSE:MMM) viu um aumento em suas ações nas operações pré-mercado de terça-feira (24) após anunciar resultados trimestrais superiores às expectativas e otimizar sua estimativa de ganhos para o ano. Os esforços contínuos da empresa em redução de despesas têm se mostrado eficazes, mesmo com uma diminuição nas vendas globais.
Após o anúncio dos resultados, as ações da 3M registraram um aumento de 4,2%, cotadas a US$ 89,21 por ação. No entanto, as ações ainda apresentam uma redução de mais de 15% ao longo dos últimos seis meses.
A 3M também é negociada na B3 através do ticker (BOV:MMMC34).
Para o trimestre encerrado em setembro, a 3M registrou um lucro ajustado de US$ 2,68 por ação, uma leve queda em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, mas superando a previsão de mercado de US$ 2,34 por ação. O faturamento da empresa foi de US$ 8,3 bilhões, uma queda de 3,6%, mas ainda assim ultrapassou as projeções que eram de US$ 7,98 bilhões. A queda nas vendas orgânicas foi de 3,7%.
De olho no próximo ano fiscal, a 3M ajustou sua previsão de lucros para uma faixa entre US$ 8,95 a US$ 9,15 por ação, um aumento em relação à projeção anterior de US$ 8,60 a US$ 9,10. A empresa espera uma queda de 5% nas vendas ajustadas e fluxo de caixa operacional entre US$ 6,5 e US$ 6,9 bilhões.
Mike Roman, CEO da 3M, destacou: “Tivemos avanços significativos devido à excelente execução operacional. Mesmo em um contexto volátil, a 3M continuou a servir bem seus clientes, nos preparando para um fechamento robusto de 2023. Os resultados refletem a persistente execução de nossas estratégias, como foco no desempenho operacional, reestruturação em saúde e minimização de riscos.” Ele ainda mencionou o forte alinhamento da empresa com as tendências globais em mercados emergentes e sustentáveis.
Recentemente, a 3M concordou em desembolsar US$ 6 bilhões nos próximos seis anos, incluindo US$ 1 bilhão em ações, para encerrar processos ligados aos protetores de ouvido Combat Arms vendidos ao exército americano. Além disso, a empresa fez um acordo de US$ 10,3 bilhões para resolver litígios associados ao uso de compostos per- e polifluorados, frequentemente denominados “produtos químicos eternos”. Dependendo dos níveis desses produtos químicos encontrados em sistemas de água, os pagamentos podem chegar a US$ 12,5 bilhões.