Hot Features
Premium
Negocie como um profissional: Aproveite discussões em tempo real e ideias que movimentam o mercado para superar a concorrência.
O diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, reiterou hoje que a instituição tem o compromisso de perseguir a meta de inflação de 3% fixada para os próximos anos.
“Quem está no Banco Central não discute a meta, apenas persegue a meta. E a meta é 3%”, afirmou ele durante fórum sobre fundos imobiliários, realizado em São Paulo.
Ele reconheceu a melhora das expectativas do mercado, mas disse que a inflação se mostra mais persistente e resiliente do que se esperava originalmente. Para Galípolo, há espaço para o BC ajustar o ritmo de contração da taxa básica, sem tirar a Selic da zona contracionista.
Sobre a sinalização de novos cortes de 0,5 pp da Selic nas próximas reuniões do Copom, o diretor disse que esse ritmo permite à autoridade monetária ajustar o passo, se necessário, ao mesmo tempo em que observa a reação da economia ao ritmo de flexibilização monetária.
Taxas caem, próximas ao zero, à espera do payroll
As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) abriram em baixa, próximas ao zero. Isso reflete o clima global de apreensão com a divulgação do payroll, amanhã, nos Estados Unidos, que pode dar indícios dos rumos da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
A Ajax Research explica que os “juros dos Treasury Bonds (título do Tesouro dos Estados Unidos) de lado no aguardo dos dados do mercado de trabalho que serão divulgados amanhã. Por aqui, dia é de agenda fraca em termos de indicadores, e os ativos locais devem acompanhar exterior mais negativo”.
Por volta das 10h27 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,244% de 12,254% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,960 % de 11,985%, o DI para janeiro de 2026 ia a 10,835%, de 10,855%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,085% de 11,100% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,1616 para a venda.
