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Boeing ajusta expectativas de entregas do 737 Max com os resultados do 3º trimestre

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Na quarta-feira (25), a Boeing (NYSE:BA) comunicou que, neste ano, irá entregar um número menor de aeronaves 737 Max do que o inicialmente previsto, em razão de identificação de problemas em sua linha de produção para esses modelos.

Anteriormente, a Boeing projetava entregar entre 400 a 450 aeronaves, mas agora a empresa espera entregar entre 375 a 400. Esta revisão foi uma surpresa, especialmente considerando que, há apenas um mês, o CFO da Boeing confirmou as estimativas anteriores. Esta mudança representa um desafio para a Boeing e para as companhias aéreas que aguardavam a chegada de aeronaves mais econômicas.

Apesar destas questões de produção, a empresa manteve sua projeção de fluxo de caixa livre para 2023, que fica entre US$ 3 bilhões a US$ 5 bilhões. Este anúncio resultou em uma alta de mais de 3% nas ações da empresa no pré-mercado em Nova Iorque.

A Boeing também é negociada na B3 através do ticker (BOV:BOEI34).

O CEO Dave Calhoun, ao comunicar os resultados do terceiro trimestre, mostrou otimismo e resiliência. Ele declarou que a empresa está comprometida em identificar e resolver qualquer problema, independentemente de sua magnitude, para aprimorar seus processos futuros. Calhoun expressou confiança na capacidade da Boeing de solucionar definitivamente os desafios atuais.

Enquanto isso, a Boeing tem se esforçado para elevar sua produção, a fim de atender à crescente demanda por viagens aéreas no pós-pandemia. A Ryanair, uma das transportadoras, teve que fazer ajustes em sua programação devido aos atrasos nas entregas da Boeing.

No terceiro trimestre de 2023, a divisão de aeronaves comerciais da Boeing registrou um aumento de 25% nas vendas, alcançando US$ 7,88 bilhões. Esta alta foi impulsionada principalmente pelas entregas do 787 Dreamliner. Contudo, a diminuição nas entregas do 737 e custos de produção não usuais resultaram em uma margem operacional negativa de 8,6%.

A Boeing também enfrentou desafios em sua unidade de defesa, com perdas significativas relacionadas a alterações em seus projetos e instabilidades trabalhistas.

Em relação ao desempenho financeiro no trimestre encerrado em 30 de setembro, a Boeing registrou uma perda líquida de cerca de US$ 1,64 bilhão. Apesar disso, sua receita teve um aumento de 13% em comparação com o mesmo período do ano anterior, superando ligeiramente as expectativas dos analistas.

Hoje, a empresa se reunirá com analistas para discutir detalhadamente sua produção, demanda e estratégias para melhorar suas margens, especialmente na unidade de defesa.

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