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Boeing inicia operações em centro tecnológico no Brasil visando impulsionar produção sustentável de combustível aéreo

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A Boeing (NYSE:BA) abriu as portas de seu novo centro de inovação e engenharia no Brasil na terça-feira (10). O objetivo é consolidar sua marca globalmente e aproveitar a expertise brasileira em combustíveis de aviação sustentáveis (SAF).

A Boeing também é negociada na B3 através do ticker (BOV:BOEI34).

A decisão surge após mais de três anos desde que a Boeing desistiu de um negócio milionário para adquirir a divisão comercial da Embraer (BOV:EMBR3), a fabricante aeronáutica local. A visão da Boeing é que ambas as corporações trabalhem juntas para fortalecer o setor aeroespacial brasileiro.

Brendan Nelson, diretor global da Boeing para estratégias e operações internacionais, comentou, “O Brasil é o lugar perfeito para nossos investimentos.” Ele destacou que o país possui um corpo técnico de engenheiros de excelência e está na vanguarda da iniciativa de descarbonização aeronáutica. Nelson enfatizou que a visão da empresa é a longo prazo.

Com o setor aéreo mirando zero emissões líquidas de carbono até 2050, a Boeing reafirma seu compromisso com essa meta e acredita no Brasil como um potencial gigante no mercado de SAF.

Para atingir tal objetivo de descarbonização, é vital o aumento na produção de SAF através de fontes renováveis, como o etanol, onde o Brasil já se destaca globalmente.

O recém-inaugurado centro tecnológico, localizado em São José dos Campos, emprega aproximadamente 500 profissionais e está próximo à sede da Embraer. A Gol (BOV:GOLL4) é a principal cliente da Boeing no país.

Apesar da expansão da Boeing ter gerado controvérsias com grupos da indústria local, acusando-a de recrutar talentos nacionais, a empresa defende que seu crescimento beneficiará o ecossistema aeroespacial brasileiro.

Landon Loomis, presidente da Boeing para a região da América Latina e Caribe, ressaltou que a companhia não vê a Embraer como concorrente direta, pois atuam em segmentos de mercado distintos. Ele mencionou ainda que ambas as empresas compartilham valores, como a ênfase em sustentabilidade e segurança.

Enquanto a Embraer se concentra em jatos de pequeno porte, a Boeing está no mercado de aeronaves de maior capacidade.

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