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Bom Dia ADVFN: Bolsas em queda antes do Powell; guerra, balanços e Campos Neto no radar (19/10/2023)

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As bolsas internacionais estão registrando quedas nesta quinta-feira, devido ao aumento das taxas de juros de longo prazo nos Estados Unidos, atingindo máximas não vistas desde 2007. Isso acontece devido à expectativa de que as taxas permaneçam elevadas por um período mais longo. Além disso, a situação no Oriente Médio, com a guerra entre Israel e o Hamas, está se tornando um ponto de preocupação, afetando as expectativas em relação à política fiscal nos Estados Unidos.

Durante o dia, os mercados serão influenciados por relatórios de resultados corporativos e pelo discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. No Brasil, os investidores aguardam a apresentação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

No mercado de juros, os Treasuries americanos estão subindo mais de 5 pontos-base esta manhã, enquanto aguardam o discurso de Powell, que provavelmente será o último antes da reunião do Fed agendada para 1º de novembro. A expectativa é que Powell mantenha a postura de que as atuais taxas de juros de longo prazo substituam a necessidade de aumentos adicionais na taxa de juros principal, sinalizando o fim do ciclo de alta.

No Oriente Médio, as tendências estão aumentando após um ataque a um hospital em Gaza, conduzindo a uma troca de acusações. O presidente dos EUA, Joe Biden, reforçou seu apoio a Israel durante sua visita, prometendo um pacote de ajuda significativo para a defesa contra o Hamas e também anunciando uma ajuda humanitária de US$ 100 milhões para os civis na Faixa de Gaza.

Na Ásia, os mercados se encerraram em baixa, devido às preocupações com a guerra no Oriente Médio e ao desempenho fraco do setor imobiliário chinês. A China registrou uma variação negativa de 0,1% no índice de preços de imóveis em setembro, impactando a economia. Os investidores continuam monitorando as incorporadas Country Garden e Evergrande, devido às preocupações com o pagamento de dívidas e liquidação de ativos.

No Japão, a balança comercial registrou um superávit surpreendente de 62,4 bilhões de ienes em setembro, acima das estimativas de que previam um déficit de 425 bilhões de ienes, diminuindo a resiliência na segunda maior economia asiática.

Na Europa, além das preocupações geopolíticas, os resultados corporativos fracos estão informados sobre os mercados, que operam em queda nas primeiras horas do pregão. A gigante de alimentos Nestlé enganou os investidores com seus resultados do terceiro trimestre, fazendo com que as ações caíssem mais de 2%.

Nos Estados Unidos, além dos resultados corporativos do terceiro trimestre, os investidores acompanharão os dados semanais de pedidos de seguro-desemprego, com uma previsão de 212 mil novos pedidos. Também será divulgado o índice de operação do Fed de Filadélfia, com expectativa de uma queda de 6,4 pontos em outubro. Às 11h, serão divulgadas as vendas de casas existentes de setembro, com projeção de 3,89 milhões de unidades vendidas.

No campo corporativo, a American Airlines, AT&T, Philip Morris e Blackstone divulgaram seus resultados do terceiro trimestre antes da abertura do mercado, com especialização de lucro por ação de US$ 0,32, US$ 0,62, US$ 1,61 e US$ 1,03, respectivamente.

Em relação ao Federal Reserve, além do discurso de Jerome Powell às 13h, outros membros do Fed farão discursos ao longo do dia, com destaque para o vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, às 10h, e Austan Goolsbee e Michael Barr, presidente do Fed de Chicago e membro do Fed, respectivamente, às 14h20.

No Brasil, com uma agenda econômica limitada, o destaque é a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em um evento regional da Fenabrave às 9h30. Na véspera, Campos Neto reiterou que o ritmo de corte da taxa Selic em 50 pontos-base é considerado “apropriado”.

Ontem, o Ibovespa fechou em queda devido às preocupações com a escalada do empréstimo no Oriente Médio, enquanto o dólar fechou em alta, com investidores buscando proteção.

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