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A confiança das construtoras caiu em outubro para os níveis mais baixos desde janeiro, de acordo com um relatório divulgado terça-feira, sinalizando que as taxas de hipotecas altíssimas estão pesando sobre o otimismo das empresas de construção e o tráfego potencial de compradores.
O índice de confiança caiu pelo terceiro mês consecutivo para 40, de uma leitura revisada de setembro de 44, disse o relatório da Associação Nacional de Construtores Residenciais (NAHB)/Wells Fargo. O número também está abaixo de uma pesquisa da Reuters que mostra as expectativas dos economistas de um índice inalterado de 44.
“Os construtores relataram níveis mais baixos de tráfego de compradores, já que alguns compradores, especialmente os mais jovens, são excluídos do mercado devido às taxas de juros mais altas”, disse a presidente da NAHB, Alicia Huey. “Taxas mais altas também estão aumentando o custo e a disponibilidade de empréstimos para desenvolvimento e construção de construtores, o que prejudica a oferta e contribui para reduzir a acessibilidade da habitação.”
O sentimento dos construtores começou a cair em agosto, mesmo mês em que as taxas dos empréstimos à habitação ultrapassaram os 7%. No meio da campanha de subida das taxas da Reserva Federal, as taxas hipotecárias têm aumentado de forma constante desde o ano passado, permanecendo agora no máximo das últimas duas décadas.
A procura por novas casas aumentou durante o primeiro semestre de 2023, uma vez que as taxas elevadas desencorajaram os proprietários de vender, limitando os inventários e aumentando o apelo das novas construções. O tráfego de compradores atingiu o pico em julho, aos 40, caindo para 26 em outubro, o menor desde janeiro.
Os construtores reduziram os preços novamente este mês, num esforço para aumentar a acessibilidade para os compradores e impulsionar as vendas, com 32% dos construtores a reduzirem os preços em Outubro. Outro índice que acompanha as condições atuais de vendas caiu 4 pontos, para 46, com a perspectiva de vendas de seis meses caindo para 44, de 49 no mês anterior.
