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Dados operacionais reforçam visão de que Petrobras apresentará bons números e bons dividendos

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A Petrobras encerra uma semana turbulenta para a companhia, que teve início com uma reação negativa bem forte a propostas de mudança no estatuto, com uma nota positiva.

A companhia publicou seus dados operacionais do terceiro trimestre de 2023 na noite da véspera, reforçando a visão de que apresentará bons números e, consequentemente, um bom pagamento de dividendos.

Entre os pontos de destaque, a produção total de Oléo & Gás aumentou 9,1% no trimestre para 2,877 milhões de barris por dia (boepd), com a produção somente de petróleo atingindo 2,318 milhões boepd (+10% no trimestre) após o início das operações do FPSO P-71 no campo de Itaipu, FPSO Almirante Barroso no campo de Búzios, FPSO Anna Nery no campo de Marlim e início da produção do FPSO Anita Garibaldi nos campos de Marlim e Voador.

Assim, os números foram seguidos dos valores recorde de produção de petróleo anunciados no início deste mês. Além disso, as vendas de derivados de petróleo totalizaram 1,82 milhão de barris por dia no terceiro trimestre, aumento de 5,7% em relação ao último trimestre, com uma maior taxa de utilização das refinarias de 96% (bem como melhores rendimentos).

Ainda de acordo com a empresa, as importações de gasolina e diesel foram menores na base trimestral devido ao aumento da produção das refinarias.

As importações de diesel caíram para 46 mil barris por dia, de 93 mil barris por dia no 2T23 e 171 mil barris por dia no 3T22, enquanto as importações de gasolina foram em média de 41 mil barris por dia, em comparação com 52 mil barris por dia no 2T23 e 26 mil barris por dia no 3T22.

As exportações de petróleo cresceram 46% na comparação trimestral no 3T23 para 599 milhões bpd.

Conforme aponta o Bradesco BBI, os dados de produção da Petrobras já apoiam uma revisão de aproximadamente 200 mil barris por dia na curva de produção da empresa, o que se refletiria em um rendimento de dividendos adicional de 2%.

Além disso, o BBI destaca que: (1) a companhia continua impulsionando sua estratégia de operar o parque de refino com alta taxa de utilização, atingindo 94% no 3T23, o que está se refletindo em maiores vendas nacionais de combustíveis; (2) as importações de diesel permanecem controladas, com volumes diminuindo sequencialmente e em comparação ao 3T22; (3) apesar da maior utilização de petróleo nas refinarias, a Petrobras conseguiu aumentar as exportações de petróleo devido ao crescimento da produção.

“Em geral, esperamos que a empresa registre um Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações] muito próximo de US$ 14 bilhões no trimestre, uma melhoria sequencial de quase 20%”, avalia o banco, que tem recomendação de compra para as ações.

A XP ressalta que o melhor momento de lucros de curto prazo pode compensar parte do fluxo de notícias negativas recentes. O consenso da Bloomberg atualmente aponta para um Ebitda do 3T23 de US$ 12,6 bilhões e os analistas da casa acreditam que isso será revisado positivamente nos próximos dias.

A companhia espera um trimestre sólido para a companhia, com Ebitda ajustado de US$ 14,4 bilhões (+26% na base trimestral). A estimativa de fluxo de caixa operacional (FCO) menos capex (investimento), ou o fluxo de caixa livre (FCL), é de US$ 9,6 bilhões. Portanto, a previsão de pagamentos mínimos de dividendos (45% do FCL) é de US$ 4,3 bilhões (cerca de R$ 1,60 por ação ou cerca de 4,5% de yield sobre PETR4).

“Mantemos nossa classificação de compra na ação, mas ainda acreditamos que, à medida que o mercado move seu ponto de foco dos dividendos de 2023 para o yield do fluxo de caixa livre de 2024, nossa principal escolha no setor, a PRIO PRIO3, se destacará”, avalia.

O Itaú BBA estima um Ebitda de US$ 14,5 bilhões no trimestre, um aumento de 24% em relação ao trimestre anterior, devido ao aumento dos preços do petróleo, da produção e das vendas.

Isto provavelmente permitirá um pagamento de dividendos, de acordo com a política de remuneração aos acionistas, de US$ 3,9 bilhões para o trimestre, o que implica em um dividend yield (retorno do dividendo) de 4,1%.

“Note que a Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) irá rever seu guidance (projeção) de produção de petróleo e gás, e este deverá ser divulgado juntamente com o resultado trimestral (9 de novembro). Avaliamos que este anúncio deverá ser um gatilho positivo para a ação”, aponta.

De todo modo, os analistas do BBA mantiveram recomendação neutra (desempenho em linha com a média do mercado, ou marketperform) para a ação da empresa, com preço-alvo de R$ 38 ao fim de 2024, diante de um eventual dividendo extraordinário no quarto trimestre aquém das expectativas do mercado. O JPMorgan, por sua vez, elevou o preço-alvo para os papéis PETR3 e PETR4 de R$ 40,50 para R$ 41,50, vendo os dados como positivos, mas manteve recomendação equivalente à neutra para o ativo.

Informações Infomoney

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