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As ações dos EUA tiveram um desempenho fraco na quarta-feira (18), caindo cada vez mais à medida que a sessão avançava em meio às tensões crescentes no Oriente Médio e aos rendimentos mais elevados dos títulos devido às preocupações com as perspectivas para as taxas de juros. Todos os principais índices americanos terminaram notavelmente mais baixos, com a Nasdaq sofrendo uma perda mais pronunciada.
O Dow Jones fechou em queda de 332,57 pontos ou 0,98%, em 33.665,08 pontos. O S&P 500 caiu 58,60 pontos ou 1,34%, para 4.314,60 pontos, enquanto a Nasdaq Composite caiu 219,44 pontos ou 1,62%, para 13.314,30 pontos.
Segundo relatos, um ataque mortal com mísseis ao Hospital Batista Al-Ahli, em Gaza, matou várias centenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças. O Hamas atribuiu a explosão a um ataque aéreo israelense, mas os militares israelenses disseram que não estavam envolvidos e que a explosão foi causada por um foguete palestino que falhou.
As ações de companhias aéreas estavam entre as principais perdedoras. O NYSE Arca Airline Index caiu 4,61%, registrando seu nível intradiário mais baixo em três anos.
A Wallgreens Boots Alliance caiu 7%. O Morgan Stanley caiu 6,8%. Caterpillar, American Airlines, Pfizer, Charles Schwab, General Motors, Netflix, Salesforce, J&J, Target, Merck e Amazon perderam de 2 a 5%.
A P&G subiu 2,3%. McDonalds, Marathon Petroleum, Colgate Palmolive, Exxon Mobil e PepsiCo ganharam 1% a 2%.
Morgan Stanley caiu 6,8% e atingiu seu pior dia desde 2020, com o fraco desempenho da divisão de gestão de patrimônio do banco ofuscando as batidas em ambas as linhas.
Por outro lado, a Procter & Gamble subiu 2,6% após superar as expectativas dos analistas para o trimestre.
A Tesla caiu mais de 3% depois que os lucros da empresa ficaram abaixo das estimativas. A Nvidia encerrou com queda de quase 4% em meio a preocupações com as restrições mais rígidas dos EUA às exportações de seus chips A800 e H800 para a China.
O rendimento do Tesouro de 10 anos subiu na quarta-feira, ultrapassando 4,9% pela primeira vez desde 2007.
Na frente econômica dos EUA, um relatório divulgado pelo Departamento do Comércio mostrou uma recuperação substancial na construção de novas residências nos EUA no mês de setembro.
O Departamento de Comércio disse que o início de construção de moradias aumentou 7,0%, para uma taxa anual de 1,358 milhão em setembro, depois de ter caído 12,5%, para uma taxa revisada de 1,269 milhão em agosto.
Os economistas esperavam que o início da construção de moradias saltasse para uma taxa de 1,380 milhão, em relação aos 1,283 milhão originalmente relatados no mês anterior.
Entretanto, o relatório refere que as licenças de construção caíram 4,4%, para uma taxa anual de 1,475 milhões em setembro, depois de terem subido 6,8%, para uma taxa revista de 1,541 milhões em agosto.
Esperava-se que as licenças de construção, um indicador da procura futura de habitação, diminuíssem para uma taxa de 1,450 milhões, face aos 1,543 milhões inicialmente reportados para o mês anterior.
Nas negociações no exterior, os mercados de ações em toda a região Ásia-Pacífico tiveram um desempenho misto durante as negociações de quarta-feira. O Índice Nikkei 225 do Japão terminou o dia logo acima da linha inalterada, enquanto o Índice Composto de Xangai da China caiu 0,8%.
O principal mercado europeu fechou notavelmente em baixa, uma vez que as preocupações com as tensões no Oriente Médio e as preocupações com a inflação compensaram os dados do PIB da China mais fortes do que o esperado.
O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,05%. O FTSE 100 do Reino Unido terminou em queda de 1,14%, o DAX da Alemanha caiu 1,03% e o CAC 40 da França perdeu 0,91%.
Por RTT News
