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Greve dos trabalhadores metalúrgicos da GM no Brasil devido a demissões

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Os metalúrgicos das fábricas da General Motors (NYSE:GM) no Brasil votaram a favor da realização de uma greve a partir de segunda-feira (23), em protesto contra as demissões promovidas pela montadora sediada nos Estados Unidos no país, conforme relatado por um sindicato representante.

A General Motors também é negociada na B3 através do ticker (BOV:GMCO34).

A greve, que será por um período indefinido, foi convocada após a GM anunciar a redução da sua força de trabalho nas três fábricas localizadas no estado de São Paulo, em decorrência da queda nas vendas e nas exportações. A empresa justificou essa medida como sendo “necessária” para sua sustentabilidade.

O sindicato Sindmetal, que representa os metalúrgicos da fábrica de São José dos Campos, informou que os trabalhadores votaram a favor da greve a partir de segunda-feira, e que os funcionários das fábricas de São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes também concordaram com medidas similares.

O sindicato declarou em comunicado que a produção só será retomada quando as demissões forem canceladas e a estabilidade no emprego for garantida para todos os trabalhadores. A empresa concordou em proporcionar essa estabilidade até maio de 2024.

A GM emprega aproximadamente 4 mil pessoas em São José dos Campos, onde fabrica motores, caixas de câmbio, o SUV Trailblazer e o caminhão S-10. Segundo o sindicato, cerca de 1.200 trabalhadores já tiveram seus contratos temporariamente suspensos, embora nem a General Motors nem o sindicato tenham divulgado o número exato de demissões.

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